???item.export.label??? ???item.export.type.endnote??? ???item.export.type.bibtex???

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10009
???metadata.dc.type???: Tese
Title: “Possibilidade nos dias da destruição”: pandemia e a continuidade da vida entre remanescentes quilombolas do Cumbe – Aracati/Ceará
Other Titles: “Possibility in the days of destruction”: pandemic and the continuity of life among the remaining quilombolas of Cumbe – Aracati/Ceará
???metadata.dc.creator???: Rodrigues, Ozaias da Silva 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Cardoso, Thiago Mota
First advisor-co: Flores, Luiza Dias
???metadata.dc.contributor.referee1???: Rufino, Márcia Regina Calderipe Farias
???metadata.dc.contributor.referee2???: Soares, Pedro Paulo
???metadata.dc.contributor.referee3???: Pereira, Lucas Coelho
???metadata.dc.contributor.referee4???: Vieira, Suzane Alencar
???metadata.dc.description.resumo???: Da fama de quem produzia a melhor aguardente cearense, entre o século XIX e começo do século XX, o Cumbe hoje possui outra fama: é conhecido por suas paisagens compostas por dunas, mangues, lagoas interdunares, praia e rio, mas também pela comunidade quilombola representada por sua associação. É devido a essa diversidade biocultural que o Cumbe se inseriu naquilo que chamamos de conflitos socioambientais. Esses conflitos se iniciaram a partir da privatização dos chamados recursos naturais e áreas estratégicas do território. Esse território quilombola foi impactado pela pandemia do Coronavírus e assim discuto teoricamente a metodologia utilizada para a pesquisa que empreendi, durante e após a pandemia - enfatizado que escreverei para além da pandemia. Discuto sobre quilombos no Brasil e o conceito de quilombo, a partir de uma resposta a um parecer contestatório acerca da identidade quilombola da comunidade interlocutora e faço os primeiros apontamentos acerca do modo de vida biointerativo quilombola e dos conflitos ontológicos, bem como dos conflitos políticos, internos à comunidade, provenientes da oposição de não-quilombolas aos quilombolas. Em um dos capítulos, retomo a temática da pandemia do coronavírus, focando no cotidiano pandêmico do quilombo do Cumbe, nas ações e estratégias postas em prática pela comunidade interlocutora diante do contexto pandêmico. Também disserto sobre a organização social do Cumbe, trazendo elementos fundamentais para se entender a realidade local, como os conflitos internos, as relações de parentesco, a presença de LGBTs, o espírito festeiro dos/as quilombolas, etc. Comento também sobre as relações dos/as quilombolas com seu território, aquilo que chamamos de ‘natureza’, bem como as relações que desenvolvi com os/as quilombolas e seu território. Disserto sobre questões fundamentais do cotidiano do Cumbe, como a pertença religiosa, as manifestações culturais, as relações de gênero e a autonomia quilombola. Concluo a tese, enfatizando questões como a política, a pandemia, minha relação com os/as interlocutores/as e seu modo de vida biointerativo. Em suma, pretendo discutir a estreita relação que os/as quilombolas do Cumbe mantêm com o rio, o mangue, as dunas, a praia e o mar, não só no sentido de atividades produtivas, mas focando nos saberes orgânicos mobilizados nas práticas diárias, nas técnicas, nos afetos e nas memórias dos/as quilombolas. Isso é o que chamo de modo de vida biointerativo, com base em Santos (2015), dos/as quilombolas do Cumbe. A defesa desse modo de vida é o que chamo de continuidade da vida quilombola.
Abstract: Reputed to be the producer of the best brandy in Ceará, between the 19th century and the beginning of the 20th century, Cumbe today has another fame: it is known for its natural landscapes made up of dunes, mangroves, inter-dunes lakes, beach and river, but also for the community quilombola represented by its association. It is due to this biocultural diversity that Cumbe has been inserted in what we call socio-environmental conflicts. These conflicts began with the privatization of the so-called natural resources and strategic areas of the territory. This quilombola territory was impacted by the Coronavirus pandemic and thus I theoretically discuss the methodology used for the research I undertook, during and after the pandemic - emphasizing that I will write beyond the pandemic. I discuss quilombos in Brazil and the concept of quilombo, based on a response to a contesting opinion about the quilombola identity of the interlocutor community and I make the first notes about the quilombola biointeractive way of life and ontological conflicts, as well as political conflicts, internal to the community, arising from the opposition of non-quilombolas to quilombolas. In one of the chapters, I return to the theme of the coronavirus pandemic, focusing on the pandemic daily life of the Quilombo do Cumbe, on the actions and strategies put into practice by the interlocutor community in the face of the pandemic context. I also talk about the social organization of Cumbe, bringing fundamental elements to understand the local reality, such as internal conflicts, kinship relations, the presence of LGBTs, the party spirit of the quilombolas, etc. I also comment on the relations of the quilombola with their territory, what we call ‘nature’, as well as the relationships I developed with the quilombolas and their territory. I talk about fundamental issues of daily life in Cumbe, such as religious belonging, cultural manifestations, gender relations and quilombola autonomy. I conclude the thesis, emphasizing issues such as politics, the pandemic, my relationship with the interlocutors and their biointeractive way of life. In short, I intend to discuss the close relationship that the quilombolas of Cumbe maintain with the river, the mangroves, the dunes, the beach and the sea, not only in the sense of productive activities, but focusing on the organic knowledge mobilized in daily practices, techniques, in the affections and memories of the quilombolas. This is I call a biointeractive way of life, based on Santos (2015), of the quilombola of Cumbe. The defense of this way of life is what I call the continuity of quilombola life.
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA
CIENCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA: ANTROPOLOGIA DAS POPULACOES AFRO-BRASILEIRAS
???metadata.dc.subject.user???: Pandemia
Cumbe
Quilombolas
Biointeração
Continuidade da vida
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
???metadata.dc.publisher.initials???: UFAM
???metadata.dc.publisher.department???: Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Citation: RODRIGUES, Ozaias da Silva. “Possibilidade nos dias da destruição”: pandemia e a continuidade da vida entre remanescentes quilombolas do Cumbe – Aracati/Ceará. 2024. 330 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2024.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
???metadata.dc.rights.uri???: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10009
Issue Date: 25-Jan-2024
Appears in Collections:Doutorado em Antropologia Social

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TESE_OzaiasRodrigues_PPGAS.pdf9.17 MBAdobe PDFThumbnail

Download/Open Preview


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.