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dc.creatorXavier, Paula Roberta de Souza-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0748466704113683eng
dc.contributor.advisor1Dolzane, Maria Ione Feitosa-
dc.contributor.advisor1Latteshttps://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.doeng
dc.contributor.referee1Lemos, Radamés Gonçalves de-
dc.contributor.referee2Dal Molin, Beatriz Helena-
dc.date.issued2025-04-04-
dc.identifier.citationXAVIER, Paula Roberta de Souza . Devir-mulher-indígena: trajetória de empoderamento e reconhecimento das mulheres indígenas na ciência. 2025. 138 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2025.eng
dc.identifier.urihttps://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10945-
dc.description.resumoA dissertação cartografa a história de vida de Alva Rosa Tukano como uma inspiração-devir, traçando linhas de fuga que convocam meninas e mulheres a habitarem os estratos do campo STEM de modo insurgente. Nomeamos essa força feminina como um devir-mulher-indígena, uma emergência que se inscreve na resistência a uma maquinaria de poder majoritário, operando como contrafluxo às capturas hegemônicas. A inspiração em sua trajetória se dá como um agenciamento intensivo, um rizoma que ressoa nos múltiplos encontros da pesquisadora-cartógrafa, produzindo intercessões vivas entre gênero, raça e etnia. O conceito de devir-mulher, fundamentado na filosofia da diferença de Deleuze e Guattari, permite pensar a construção de um ‘devir-mulher-indígena’ não como uma identidade fixa ou um percurso teleológico, mas como um movimento de desterritorialização e abertura ao novo. A pesquisa assume a cartografia como processualidade, delineando uma história de vida de natureza qualitativa, não apenas para representar uma realidade preexistente, mas para produzir diferença a partir do encontro com a participante. O desejo de ouvir e dar voz às mulheres historicamente silenciadas emerge como um movimento de resistência à captura do pensamento pela lógica hegemônica. A produção de subjetividades se faz na dobra do relato da experiência de vida da protagonista indígena, compondo um campo de forças em que pesquisadora e protagonista se afetam mutuamente, numa conexão intersubjetiva que possibilita a abertura de espaços de troca, escuta e construção conjunta de saberes. A construção do diálogo se efetivou por meio de entrevistas semiestruturadas, entendidas como um dispositivo de devir, um campo de encontros e agenciamentos. Esses encontros foram mobilizados por momentos de conversa livre e informal, atravessados pela análise documental. Para movimentar a história de vida de Alva Rosa Tukano, delineamos algumas linhas disparadoras: O contexto histórico da criança indígena em devir; Questões de gênero na cultura tukano; A relação entre educação básica e matemática; O conhecimento indígena da cultura tukano; A educação indígena e a pedagogia tukano; Linhas conectadas: devir-docente, devir-líder, devir-pesquisadora; Preconceito estrutural e forças externas; Devir-mulher-indígena; O empoderamento da mulher indígena. A pesquisa se coloca, assim, como uma afirmação da mulher indígena do campo científico, comprometida com a problematização do apagamento das mulheres na história da matemática, narrada sob a óptica hegemônica. Nas entrelinhas desse contexto histórico, marcado por repressão, silenciamento e resistência, nos encontramos em devir, traçando novas cartografias e experimentações possíveis.eng
dc.description.abstractThis dissertation maps the life story of Alva Rosa Tukano as an inspiration-becoming, tracing lines of flight that call upon girls and women to inhabit the strata of the STEM field in insurgent ways. We name this feminine force a becoming-Indigenous-woman, an emergence inscribed in resistance to a dominant power machinery, operating as a counterflow to hegemonic captures. Her trajectory serves as an intensive assemblage, a rhizome that resonates in the researcher-cartographer’s multiple encounters, producing living intersections among gender, race, and ethnicity. The concept of becoming-woman, grounded in the philosophy of difference by Deleuze and Guattari, allows us to conceive the construction of a becoming-Indigenous-woman not as a fixed identity or a teleological path, but as a movement of deterritorialization and openness to the new. The research embraces cartography as a process, outlining a qualitative life history not merely to represent a preexisting reality, but to produce difference through the encounter with the participant. The desire to listen to and give voice to historically silenced women emerges as a movement of resistance against the capture of thought by hegemonic logic. The production of subjectivities unfolds in the folds of the Indigenous protagonist’s life story, composing a field of forces in which researcher and protagonist mutually affect one another in an intersubjective connection that opens spaces for exchange, listening, and the joint construction of knowledge. The dialogue was built through semi-structured interviews, understood as a becoming-device—a field of encounters and assemblages. These encounters were activated by moments of free and informal conversation, interwoven with document analysis. To activate the life story of Alva Rosa Tukano, we delineated some guiding lines: the historical context of the Indigenous child in becoming; gender issues in Tukano culture; the relationship between basic education and mathematics; Indigenous knowledge in Tukano culture; Indigenous education and Tukano pedagogy; connected lines: becoming-teacher, becoming-leader, becoming-researcher; structural prejudice and external forces; becoming-Indigenous-woman; the empowerment of Indigenous women. Thus, this research affirms the presence of Indigenous women in the scientific field, committed to questioning the erasure of women in the history of mathematics as narrated through a hegemonic lens. Between the lines of this historical context—marked by repression, silencing, and resistance—we find ourselves in becoming, tracing new cartographies and possible experimentations.eng
dc.description.sponsorshipFAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonaseng
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufam.edu.br/retrieve/84914/DISS_PaulaXavier_PPGECIM.pdf.jpg*
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal do Amazonaseng
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Exataseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.initialsUFAMeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemáticaeng
dc.rightsAcesso Aberto-
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectMulheres indígenas - Pesquisapor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS: FILOSOFIA: EPISTEMOLOGIAeng
dc.titleDevir-mulher-indígena: trajetória de empoderamento e reconhecimento das mulheres indígenas na ciênciaeng
dc.typeDissertaçãoeng
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0009-0005-1228-6020eng
dc.subject.userFilosofia da diferençapor
dc.subject.userCartografiapor
dc.subject.userDevir-mulherpor
dc.subject.userMulheres indígenaspor
Appears in Collections:Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática

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