@MASTERSTHESIS{ 2020:451691946, title = {O imaginário residual no conto de fadas Coraline, de Neil Gaiman}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8487", abstract = "Fadas, bruxas, princesas, guerreiros, monstros e magia são alguns dos elementos que nos vêm à mente quando falamos de contos de fadas, narrativas popularizadas pela tradição oral europeia que sobreviveram ao teste do tempo e atravessaram continentes, mesclando-se a histórias de outros povos, de outras terras, influenciando e sendo influenciadas por atmosferas mentais. A crença nas entidades que povoam tais narrativas, híbridas de modo a tornar sua origem longe de ser determinada, compõem mosaicos amplos, chamados de imaginários, sobre os quais se debruçam este trabalho. Conduzido pelo aporte de Residualidade Literária e Cultural, de Roberto Pontes (2019), que postula sobre atmosferas mentais e imaginários, este trabalho conta com o principal suporte teórico de J.R.R. Tolkien (2010), indispensável no estudo dos contos de fadas – considerando ainda as contribuições de nomes como Bettelheim (1980), Propp (2001), Carter (2012), Coelho (2012) e Todorov (2013) para o tema –, com a finalidade de pensar Coraline (2004), de Neil Gaiman, como pertencente a estas histórias, enquanto produto de imaginários vários, uma culminância dos mais diversos elementos residuais de narrativas folclóricas, uma amálgama de tópos cristalizados ao longo do tempo que, à luz da produção criativa contemporânea, são ressignificados. Para tal, são eleitas categorias de análise a partir das quais serão traçados percursos residuais que permitam possibilidades de leitura do texto de Gaiman.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }