@MASTERSTHESIS{ 2021:408534041, title = {Leitura e formação de leitores: estudo sobre o letramento em documentos oficiais nacionais e amazonenses.}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8231", abstract = "Este trabalho teve como meta verificar como os documentos oficiais voltados para a educação brasileira orientam leitura, letramento e formação de leitores críticos no currículo da educação básica. Além disso, mostra que o poder público tem o costume de priorizar uma única língua que possui um status de poder, desconsiderando outras línguas como as dos nativos indígenas e as dos estrangeiros que habitam o Brasil. Do mesmo modo, isso ocorre com o tratamento da escrita como uma variedade padrão, buscando uma unidade nacional linguística nas práticas sociais da língua, em uma concepção de nacionalidade, imposta por uma língua oficial. Esse problema gerou as perguntas que nortearam a pesquisa: qual é a concepção de língua e leitura que se depreende dos documentos oficiais? Como são abordados a leitura, o letramento e a formação de leitores nas aulas de Língua Portuguesa pelos documentos norteadores da educação no Brasil e no Amazonas? Os documentos norteadores da educação no Amazonas seguem os documentos de nível federal? Para responder a esses questionamentos, o objetivo geral consistiu em analisar de que forma os documentos norteadores para a educação no Brasil e a educação estadual no Amazonas abordam a leitura, o letramento e a formação de leitores no ensino de Língua Portuguesa. Já os objetivos específicos elencados foram: analisar as concepções de Língua trazidas pelos documentos oficiais; elaborar um histórico sobre o tratamento dado à leitura, ao letramento e à formação de leitores nos documentos oficiais; comparar as abordagens feitas pelos documentos norteadores amazonenses com a proposta dos documentos nacionais. No sentido de direcionar a pesquisa, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica do tipo impressa e telematizada e a pesquisa documental por meio das legislações criadas no contexto das políticas públicas e linguísticas que, em sua maioria, não contaram com debates do público mais interessado: os educadores e a sociedade em geral. Para dar suporte às discussões apresentadas, a fundamentação teórica teve sustentação em autores que abordam a história da leitura e formação de leitores, dentre eles Chartier (1995); Abreu (2002) ; Lindoso (2004) ; Souza (2004) ; Manguel (2006) ; Failla (2016) ; Teixeira (2017), entre outros; as multiplicidades de letramento respaldadas por Kleiman (2002; 2003, 2005) ; Rojo (2002) ; Soares(2003) ; Tfouni (2004) ; Lajolo (2005) ; Soares (2009) ; Lajolo (2011) ; Rojo (2012) ; Ribeiro (2016) e outros; as políticas linguísticas, fundamentadas por Baylon (1996) ; Faraco ( 2001) ; Zavaglia (2003), Calvet (2007) ; Rajagopalan (2013) ; Teixeira (2014 e 2017) ; Martiny (2019) e Heufemann (2019), entre outros. Finalmente, os resultados encontrados deixaram evidentes que os documentos foram se modificando com o passar dos anos, contemplando cada vez mais a tríade leitura, letramento e formação de leitores. Além disso, houve o apagamento de línguas nativas com a criação da Língua Geral meridional e setentrional para comunicação com nativos e estrangeiros e, por fim, priorizando a Língua Portuguesa como oficial, apagando totalmente uma das línguas criadas e deixando a outra, que é falada por uma minoria no Amazonas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }