@MASTERSTHESIS{ 2021:1992675337, title = {Padrão de distribuição de incêndios florestais no sul do Amazonas}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8417", abstract = "Os incêndios florestais representam uma grande ameaça para a Amazônia, uma vez que a sua frequência e intensidade têm se acentuado ao longo dos anos. Além de provocar a mortalidade das árvores e animais causando a perda de biodiversidade, os incêndios lançam à atmosfera uma densa nuvem de poluentes, afetando tanto a saúde das pessoas próximas ao local da queima, quanto lugares distantes, devido ao transporte da fumaça pelas correntes de ar. Diante dessa realidade preocupante, empreendeu-se atividade de pesquisa abrangendo a região sul do estado do Amazonas, composta pelas cidades de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Novo Aripuanã, com o objetivo de analisar a dinâmica espaço-temporal de ocorrência dos riscos de incêndios florestais no período compreendido entre 2009 e 2019. A área de estudo integra o ‘Arco do desmatamento’ – região reconhecida como fronteira entre as atividades agropecuárias e a Floresta Amazônica e também, pelo intenso uso do fogo nessas atividades. Em razão da extensão da área de análise, os dados de satélite constituem-se em uma importante ferramenta na identificação e mapeamento das áreas sujeitas a incêndios, permitindo a identificação daquelas que mais queimam e quando eles ocorrem. Da análise espaço-temporal, averiguou-se que entre os municípios analisados, Lábrea lidera os registros de focos de calor, seguida de Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã e Boca do Acre. Os municípios de Canutama e Humaitá são os que detêm os menores registros. Os anos de 2013, 2011 e 2009 (em ordem crescente) são os anos com menos registros de focos de calor, enquanto os anos de 2019, 2017, 2015, 2010, 2018 e 2016 (em ordem decrescente) chamam a atenção por seus registros de focos de calor ativos acima de 10.000/ano. Eventos climáticos como El Niño atuam como um potencializador do risco de incêndios, uma vez que causam diminuição da precipitação e aumento de temperatura. Mesmo não havendo registro de fenômeno climático e com volumes de precipitação acumulada acima de 2.300 mm/ano, os últimos quatro anos analisados destacam-se pelo comportamento ascendente nos números de focos de calor. Assim, por meio do emprego das técnicas de sensoriamento remoto, geoprocessamento e uso de dados de superfície gerou-se o mapa de risco de incêndio para os municípios do sul do estado do Amazonas, indicando que as áreas com maior risco de queima são aquelas ao longo de rodovias, projetos de assentamento e o seu entorno que abrangem terras públicas e/ou privadas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá} }