@MASTERSTHESIS{ 2020:728919152, title = {Associação entre os níveis plasmáticos de imatinibe e a resposta ao tratamento de leucemia mieloide crônica em pacientes de Manaus}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8430", abstract = "A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta as células tronco hematopoiéticas, a qual é caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia, resultado de uma translocação recíproca e balanceada entre os braços 9 e 22 dos cromossomos ABL e BCR, respectivamente. O gene BCR-ABL tem ação sobre as proteínas tirosino quinases, impulsionando a proliferação celular da linhagem mieloide, mais especificamente a granulocítica. O mesilato de imatinibe (MI) é o fármaco de escolha para o tratamento desta doença. Entretanto, apesar da maioria dos resultados obtidos com a terapia serem excelentes, alguns pacientes ainda apresentam resposta terapêutica sub-ótima ou ainda desenvolvem algum tipo de resistência. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de MI em portadores de LMC atendidos em uma unidade de referência em Manaus e correlacioná-los às variáveis que possam interferir nestes níveis. Os dados de 52 pacientes foram obtidos através de um questionário padronizado contendo informações clínicas, sóciodemográficas, hábitos de vida e uso de outros medicamentos, bem como utilização do questionário Morisky Medication Adherence Scale para estimar adesão terapêutica. Foi realizada coleta sanguínea para mensurar a concentração plasmática do fármaco no paciente utilizando a técnica de HPLC-UV. Os estudos moleculares foram executados para identificar a presença de polimorfismo no transportador de membrana ABCG2, que pode influenciar a cinética do fármaco, diminuindo sua concentração intracelular. Dentre os resultados obtidos, a maioria dos pacientes foram do gênero masculino com média de idade de 52 anos. Após associar as respostas clínicas – hematológica e molecular – com a concentração plasmática obtida, houve correlação entre concentração plasmática e resposta molecular maior. Dessa forma, pacientes que possuem RMM, também possuem maiores concentrações plasmáticas de MI. Diante disto, concluiu-se que a monitorização terapêutica é ferramenta fundamental para respostas ótimas ao tratamento promovendo ajustes necessários e contribuindo para sobrevida do paciente.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }