@PHDTHESIS{ 2021:1113949501, title = {Comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri/AM: conflito, resistência e reconhecimento territorial no rio Andirá}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8674", abstract = "A presente tese tem como título “Comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri/AM: Conflito, Resistência e Reconhecimento Territorial no rio Andirá”, comunidade que está localizada na região do Rio Andirá, município de Barreirinha, Estado do Amazonas. A pesquisa contou com a participação de alguns habitantes da comunidade, pessoas com ancestralidade negra, protagonistas de sua própria história, e com forte lastro na resistência e luta em favor das comunidades tradicionais quilombolas da região. O estudo foi fundamentado na História Oral, em abordagem qualitativa, tendo como recurso de investigação entrevistas semi-dirigidas aos colaboradores e registro em caderno de campo, essas técnicas foram fundamentais para a recolha, transcrições e descrição do momento das entrevistas, ocasião em que nem sempre a sonora traduz o que o semblante deixa transparecer. As fontes teóricas basilares que fomentaram teoricamente este trabalho foram Gomes (1997, 2003 e 2018), Sampaio (1997, 2008, 2011, 2014), Almeida (1998, 2006, 2008, 2012, 2017, 2020), Funes (1995, 2003), Cavalcante (2011, 2013, 2020, 2021), Pozza Neto (2011), Costa (2014, 2016) Rocha (2018, 2019) Ranciaro (2004, 2016). Os resultados desta pesquisa contemplam de maneira assertiva aos objetivos tratados na proposta primeva deste trabalho, e que no decorrer da tese as indagações levantadas encontraram respostas nas falas da rede de colaboradores que compuseram a pesquisa de campo. E as lideranças negras após longos anos de lutas travadas, conseguiram lograr êxito em suas reivindicações por território e finalmente tendo suas terras reconhecidas como comunidades quilombolas, especificamente a Comunidade Quilombola do Matupiri, que de acordo com a Fundação Palmares sob a portaria nº 176, de 24 de outubro de 2013, registrou-se no Livro de Cadastro Geral nº 16, o reconhecimento coletivo das Comunidades de Boa Fé, Trindade, São Pedro, Ituquara e Matupiri como comunidades quilombolas. O reconhecimento dessas comunidades quilombolas localizados no Rio Andirá são uma resposta às reivindicações da Federação Quilombola, e ao mesmo tempo uma valorização territorial e da matriz étnica, que ratifica a existência de um povo legalmente constituído, e cuja formalização outorgada pelo estado e aqui enfatizada é resultado de lutas e persistência das populações tradicionais (negras) do Rio Andirá. Diante dos resultados apresentados espera-se que esse território quilombola receba atenção do poder público, da esfera federal, estadual e municipal, e dessa forma a história, a identidade e a memória do negro e quilombola possa se manter viva no interior da Amazônia.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }