@PHDTHESIS{ 2021:1656711084, title = {A Igreja Católica nos conflitos socioambientais na Amazônia: o caso de Belo Monte, Pará}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8938", abstract = "Esta tese doutoral ilustra o papel da Igreja Católica como uma atriz nos conflitos socioambientais na Amazônia, no caso específico do conflito em torno da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Pará. A busca foi entender o porquê e o como dessa participação em um campo, aparentemente, alheio ao seu campo de atuação pastoral. Para essa finalidade, a tese está dividida em três partes. A primeira, compreende o conteúdo introdutório que, além dos prolegômenos, apresenta o objetivo geral que é analisar o papel da Igreja Católica no campo socioambiental e, os objetivos específicos, historiar o modelos de desenvolvimento na Amazônia; evidenciar o processo de implantação do projeto hidroelétrico do Belo Monte, desde a sua concepção; caracterizar os conflitos, sua natureza na implementação da UHE Belo Monte; e, por fim, desvelar o papel político e social desempenhado pela Igreja Católica, quando liderou o enfretamento à implementação do projeto desde suas origens. Logo, a realização da caracterização do campo de pesquisa, a mesorregião de Altamira que compreende os municípios atingidos pelo projeto. A metodologia é um estudo de caso com suas etapas e instrumentos necessários para coleta de dados primários (entrevistas) e secundários (relatórios, atas, artigos, teses) para a obtenção dos resultados. Na segunda parte, tem-se os resultados-capítulos da pesquisa que estão apresentados em forma de artigos. O primeiro é um capítulo eminentemente conceitual. Nele se ilustra o conceito de Campo de Pierre Bourdieu, o conceito de campo da sustentabilidade e suas diferenças com o desenvolvimento sustentável, conflitos socioambientais, atores socioambientais, percepção e representação desses atores. Esses conceitos compõem o arcabouço teórico no qual se sustenta a reflexão. O segundo artigo apresenta que a Usina hidrelétrica de Belo Monte se insere no contexto histórico do modelo de exploração na Amazônia. Ilustra-se as diversas Amazônias e os ciclos de exploração como a borracha, as estradas, os projetos mineradores e por fim as hidrelétricas. No terceiro capítulo, trata-se de Belo Monte propriamente dita: o contexto político, social, econômico do projeto, espaço do conflito, sua dinâmica, seus atores e movimentações que se constituem em três blocos claros: o político, o pragmático e o ideológico. No quarto e último capítulo, tem-se a Prelazia do Xingu como uma atriz ideológica do conflito, na sua relevância político social, apresentada como resultado de um movimento muito mais amplo da Igreja Católica que nasce no Concílio Vaticano II, passa Medellín e Puebla: Conferências do Conselho Episcopal Latino americano, e pelos encontros da Conferência dos Bispos do Brasil na Amazônia. Essa é a base teórica que constrói a Prelazia e a partir dessa base, a Prelazia constrói o movimento social da região e, por conseguinte, o movimento socioambiental das suas Comunidades, consolidadas em suas assembleias prelatícias. A última parte é composta de conclusão geral, referências e anexos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia}, note = {Centro de Ciências do Ambiente} }