@MASTERSTHESIS{ 2022:1114523414, title = {Conciliação medicamentosa de pacientes neurológicos em um hospital universitário do estado do Amazonas}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8945", abstract = "Introdução: Conciliação medicamentosa é um processo formal e registrado, na qual a equipe multiprofissional elabora uma lista completa, única e precisa de todos os medicamentos atuais de cada paciente. A partir dessa lista, as informações são conciliadas e comparadas com os medicamentos que constam no prontuário, prescrição e com os cuidadores do paciente, durante a admissão, transferência e alta hospitalar. O paciente neurológico é alvo de inúmeras intervenções multiprofissionais, principalmente durante internações hospitalares, nas quais a conciliação medicamentosa é uma estratégia que mitiga eventos adversos reais e potenciais e otimiza a farmacoterapia. Existem poucos estudos que relataram dados de conciliação de medicamentos nesse grupo de pacientes. Objetivo: Identificar as discrepâncias medicamentosas, por meio do serviço de conciliação de medicamentos, em pacientes admitidos na clínica cirúrgica de uma unidade especializada no atendimento de doença relacionadas ao sistema neuromuscular. Metodologia: Foi realizado um estudo de caráter descritivo e prospectivo, incluindo pacientes admitidos e acompanhados pelo serviço de farmácia clínica no período de setembro a dezembro de 2020. Os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas com pacientes, familiares e/ou cuidadores com revisão dos prontuários dentro de 24 - 48 horas da internação hospitalar sobre o uso atual de medicamentos, com a finalidade de desenvolver uma lista atualizada com a melhor história possível de medicamentos para comparação com a prescrição médica de admissão. As diferenças entre o uso de medicamentos em domicílio e a prescrição hospitalar foram definidas como discrepância e classificadas quanto a intencionalidade e tipo. Resultados: Após aplicação dos critérios de exclusão, foram incluídos no estudo 54 pacientes, 28 eram do sexo feminino (52 %), com média de idade de 46,78 ± 14,50 anos, variando de 19 a 76 anos. O total de pacientes que relataram comorbidades foram 25 pacientes, sendo as mais prevalentes as patologias dos sistemas circulatório e endócrino, com maior incidência de hipertensão (41%). A partir da realização da conciliação medicamentosa, foram identificadas o uso automedicação predominantemente relacionada a medicamentos das classes terapêuticas do aparelho digestivo e metabolismo (42%) e do sistema nervoso (37%). O uso de plantas medicinais e fitoterápicos foi citado por 29 pacientes. Dentre os medicamentos para uso contínuo, foram identificadas 35 discrepâncias: 20 foram intencionais (57%), três intencionais não documentadas (9%) e 12 não intencionais (34%). Omissão de medicamentos foi o tipo de discrepância mais comum (86%). Conclusão: A conciliação medicamentosa mostrou-se um importante recurso para identificação de discrepâncias na transição de cuidado de pacientes com doenças neurológicas, principalmente no que se refere à omissão de medicamentos. Assim, esse serviço pode ser fundamental para redução de erros de medicação e riscos de eventos adversos aos pacientes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }