@PHDTHESIS{ 2022:1038506124, title = {Estudos pré-clínicos de complexos metálicos a base de prata contra Leishmania spp. (Kinetoplastida: Trypanosomatidae)}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8886", abstract = "A leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitida pela picada de flebotomíneo fêmea infectado. Infecções humanas podem manifestar-se de diferentes formas, como leishmaniose tegumentar (LT) e leishmaniose visceral (LV). O tratamento se dá por antimoniais pentavalentes que, apesar da eficácia, apresentam efeitos colaterais e vias de administração com necessidades de internação e acompanhamento clínico por profissionais da área de saúde. A Química Inorgânica Medicinal oferece possibilidades de pesquisa, e os metais apresentam vantagens sobre fármacos já existentes, dentre os quais a prata e seus íons destacam – se por sua diversidade de atividade antimicrobiana e baixa citotoxicidade relatados. O objetivo deste trabalho foi estudar a atividade citotóxica, o efeito in vitro de complexos metálicos a base de prata (Ag1 e Ag2) contra as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis e L. (Viannia) guyanensis, e avaliar a atividade de dois géis, um contendo o complexo Ag1 e outro contendo complexo Ag2 incorporados, no tratamento de lesões causadas por essas espécies em animais de experimentação - hamsters dourados (Mesocricetus auratus). Os complexos foram sintetizados pela equipe do ICMATE, Pádua - IT e encaminhados para os testes biológicos no INPA. Os complexos foram avaliados in vitro frente a formas promastigotas e amastigotas de Leishmania spp., estas últimas interiorizadas em cultivos primários - macrófagos peritoneais murinos e monócitos humanos. A atividade citotóxica dos complexos à essas células foi realizado por método colorimétrico, com reagente Alamar Blue®. Para os teste in vivo, foram preparados géis base e incorporados os complexos metálicos. Os animais foram infectados com promastigotas de Leishmania spp. Após aparecimento da lesão foi iniciado o tratamento tópico por 30 dias seguidos, com os géis formulados. Contra formas promastigotas de L. (L.) amazonensis, ambos complexos apresentaram redução no número de parasitas viáveis, principalmente para o complexo Ag2 (IC50 <10), já contra formas amastigotas, o complexo Ag1 apresentou maior redução de macrófagos e monócitos infectados (IC50 6.09 e 23.28, respectivamente). Contra a espécie L. (V.) guyanensis o complexo Ag2 apresentou atividade anti-Leishmania em formas amastigotas interiorizadas em macrófagos, com redução das células infectadas. Em testes citotóxicos o complexo Ag2 não apresentou citotoxicidade para ambos os tipos celulares. O complexo Ag2 apresentou o índice de seletividade (IS) mais tolerável dentre todos, quando avaliados em macrófagos peritoneais. Quanto ao tratamento tópico, o melhor resultado foi utilizando o complexo Ag2 em infecção causada por L. (L.) amazonensis, com redução do volume da lesão após o 14° dia de tratamento, a qual também apresentou menor carga parasitária em cultivo parasitário. Com base nesses resultados, é possível inferir atividade anti-Leishmania pelos complexos de prata, devendo-se levar em consideração que tal atividade está relacionada com a espécie, forma evolutiva do parasita e o tempo de tratamento.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Inovação Farmacêutica}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }