@MASTERSTHESIS{ 2022:1694570369, title = {Nações e nacionalismos em Moçambique: a história de Gungunhana na obra "Ualalapi" de Ungulani Ba Ka Khosa}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9240", abstract = "Este trabalho possui como objetivo central analisar as representações e o imaginário acerca da nação moçambicana através da obra “Ualalapi”, de Francisco Essaú Cossa, cujo pseudônimo em língua tsonga é Ungulani Ba Ka Khosa. Para protagonizar esta obra, Khosa constrói uma representação de Gungunhana, terceiro e último imperador de Gaza, uma unidade política que durante a segunda metade do século XIX dominou todo o atual território moçambicano: do vale do rio Zambeze até as fronteiras com a África do Sul. Durante o contexto da Guerra Civil Moçambicana (1977-1992), tal imperador foi recuperado pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido que desde a independência moçambicana frente aos portugueses, chancelada no dia 25 de junho de 1975, passou a governar Moçambique sob um regime de partido único e de orientação marxista-leninista. Nesse resgate, Gungunhana foi trazido como um herói nacional que deveria simbolizar uma unidade entre todos os moçambicanos. Publicada em 1987, “Ualalapi” foi uma crítica não somente o culto de Gungunhana em si, mas a todo projeto de nação que ele visava fornecer legitimidade. Nesse sentido, através de um diálogo entre os pressupostos teórico-metodológicos da História e da chamada narratologia, este trabalho se propôs a investigar que elementos de crítica são esses que estão imbuídos na obra de Ungulani Ba Ka Khosa. Nossa proposta foi fornecer uma contribuição à historiografia acerca dos nacionalismos africanos, trazendo assim possíveis reflexões para a maneira como o Estado-nação pode ser pensado para os diversos contextos desse continente plural.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }