@PHDTHESIS{ 2022:1959870941, title = {Redes sociais digitais: uso, potencialidades e fragilidades na construção identitária de adolescentes escolares no município de Manacapuru no Amazonas.}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8959", abstract = "O estudo trata-se de uma Pesquisa Empírica Exploratória com Abordagem Qualitativa, foi desenvolvido com alunos e professores do Ensino Fundamental de uma Escola Pública do Município de Manacapuru no Amazonas, especificamente, com ênfase em adolescentes “plugados na internet”, inseridos nas mais diferentes plataformas de redes sociais digitais. Os estudos da Teoria da Complexidade de Edgar Morin (2008), auxiliaram de forma veemente nesta composição, justamente, pela abertura à abordagem multidisciplinar e multirreferenciada para a construção deste conhecimento, que entende os fenômenos como totalidade orgânica, porém compreendendo que vivemos as incertezas, indeterminações e aleatoriedades que direcionam a uma “mistura de ordem e de desordem”. Assim, o pensamento complexo é entendido como essencialmente, o pensamento que incorpora a incerteza e é capaz de conceber a organização. Objetivou-se investigar a influência das redes sociais virtuais na mudança de comportamento e construção de identidades adolescentes. Nos propusemos a identificar interesses e hábitos de navegação nestes espaços, relacionando aspectos subjetivos que os predispunham ao uso intensivo das redes, observando também como a referida escola pública utiliza os recursos da internet no ambiente de aprendizagem, verificando o uso, as potencialidades e fragilidades. Duas frentes de trabalhos paralelos e simultâneos foram integradas na Pesquisa de Campo: uma na escola e outra, no espaço virtual. Por se tratar de estudo relacionado à análise do processo de interações em comunidades virtuais, o método fundamentado por Cristine Hine (2000) da Etnografia Virtual, subsidiou à coleta de dados, pois permitiu responder algumas questões no que diz respeito ao ciberespaço, com abertura para utilização de procedimentos em uma combinação de técnicas variadas que propiciaram imersão profunda no ambiente investigado, tratado por meio de Análise de Conteúdo, exemplificada por Bardin (2009). Buscar aprofundamento teórico nesta temática é, sem dúvida, uma condição necessária de quem vive no espaço amazônico, pois tem sido muito recorrente sua identificação como algo distintamente descontextualizado à vida dos que aqui vivem. Geralmente, muitas interpretações são estereotipadas e associadas às representações e à imagem da floresta como se ela fosse um elemento inferiorizado e à parte das modificações no mundo. Os referenciais confundem a ideia de urbanização e/ ou modernização da região, aumentando o paradoxo de entendimento do que foi, é ou está se construindo. Atrelados a esta contextualização e realidade amazônica, o entendimento é de que os indivíduos são considerados seres biológicos e culturais, complexos por natureza e, por tal fato, importa-nos pensá-los, a partir da complexidade humana, portanto mergulhar nos estudos sobre identidade requereu a compreensão de sua incompletude, do seu devir, de sua complexa construção e subjetividade. Sendo assim, o pensamento complexo foi embalado pela postura epistêmica, aqui, entendida como práxis que se constitui num novo modo de fazer ciência. Entender a realidade pressupõe ultrapassar preconceitos, interpretar por diferentes áreas do conhecimento, pois as cidades na região Amazônica não são só natureza, elas são socialmente produzidas no tempo e no espaço, são realidades concretas, produzidas por relações sociais determinadas historicamente por gente que faz e se refaz a cada instante vivido, nos lugares onde os portos das beiras dos rios interligam a cidade e a floresta estão pessoas à margem, mas também à luz do seu tempo.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }