@PHDTHESIS{ 2022:1003644191, title = {Nochê Hunjaí Emília de Tóy Lissá Agbê Manjá e o Centro de Tambores Mina Gêge–Nagô de Tóy Lissá Agbê Manjá- Manaus/AM}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9256", abstract = "A presente tese é resultado de um caminho investigativo da trajetória de vida da Nochê Hunjaí Emília de Tóy Lissá Agbê Manjá – Mãe Emília, sacerdotisa do Centro de Tambores Mina Gêge-Nagô de Toy Lissa – Agbê Manjá (1988) nos campos religioso, social e político a serviço das comunidades tradicionais de terreiros em Manaus/AM. Maria Emília de Souza Borges nasceu em 10 de janeiro de 1945 na cidade de Manaus, de ascendência negra, faleceu em 25 de setembro de 2020 no hospital da Samel na mesma cidade. O início da investigação, em 2019, ocorreu em várias etapas sob o impacto da pandemia da covid-19, e a passagem da religiosa para o Orum - mundo espiritual. O terreiro, por tradição religiosa, permaneceu fechado por um ano; tendo a pesquisa sido retomada no final de maio de 2021 após a Banca de Qualificação com novos direcionamentos. A sua trajetória de vida foi inquirida com diálogos, escutas, narradas pelos filhos(as) biológicos, filhos(as) religiosos, familiares mais próximos, amigos e irmãos na religião, ensaios etnográficos, observações nas festas públicas do terreiro, decorrendo em uma construção coletiva. Organizada em quatro capítulos, a tese, no capítulo 3 traz o cerne da inquirição: quem era e quem foi Mãe Emília nos vários olhares? E a questão foi sendo delineada como esposa, mãe, sacerdotisa, professora, psicóloga, pessoa honesta, acolhedora, militante, politizada, de forte espiritualidade e mística social, reputada como uma mulher à frente do seu tempo. O ritual no Tambor de Alegria no dia 25 de setembro de 2021, sinalizou reabertura do Terreiro com o final de luto de um ano. O aporte metodológico da pesquisa teve sustentação em referenciais que se coadunaram ao tema, o que favoreceu uma visão geral e aprofundada, com discussões acerca das religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras especificamente, o Tambor de Mina Gêge Nagô. A composição do referencial teórico do campo religioso no Amazonas e em Manaus engendrou algumas dificuldades, ao tempo em que se conjugou esforços a prosseguir. Apoiou-se na fenomenologia com abordagem qualitativa e na História Oral, com prisma nos ensaios etnográficos, nos diálogos e narrativas dos informantes, no caderno de campo e na tecnologia. Os informantes da pesquisa foram os(as) filhos de sangue: duas mulheres e três homens; outros familiares: duas mulheres e três homens; filhos de santo: quatro mulheres e um homem; pessoas próximas: três homens e três mulheres, num total de 21 (vinte e um), com formação entre o Ensino Fundamental à Pós-Graduação. Evidenciou-se que os resultados do estudo foram além do esperado, na descoberta dos papéis, funções e vivência de valores nos fazeres da sociedade, ao se construir a identidade civil e religiosa dessa mulher armígera na busca da justiça e da paz. Almeja-se que este estudo contribua como referência para novas pesquisas no campo das religiões de matrizes africanas e afro brasileiras dentre outros/as em Manaus, no Amazonas, no Brasil e no mundo.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }