@MASTERSTHESIS{ 2022:1881316380, title = {Qualidade de vida no teletrabalho compulsório, suporte organizacional e saúde mental de professores universitários no Amazonas}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9292", abstract = "A pandemia da Covid-19 impôs medidas sanitárias de distanciamento e isolamento social que modificaram repentinamente a forma de trabalho. A implementação do teletrabalho compulsório exigiu dos trabalhadores novas habilidades, treinamentos e determinados conhecimentos tecnológicos e das instituições adaptações e suporte organizacional. Diante desse contexto, essa dissertação teve como objetivo investigar o impacto do trabalho remoto emergencial e do suporte organizacional percebido durante a pandemia da Covid-19 na Qualidade de Vida no Teletrabalho Compulsório e na saúde dos docentes universitários de uma Instituição de Ensino Superior (IES) no Amazonas. Realizou-se um estudo empírico e de corte transversal, de caráter descritivo e exploratório, de natureza quantitativa e qualitativa (método misto) com uma amostra por conveniência de 84 participantes. Aplicou-se de forma remota um questionário sociodemográfico, a Escala de Qualidade de Vida no Teletrabalho compulsório, a Escala de Saúde Mental no teletrabalho compulsório, 08 questões sobre o suporte organizacional, duas questões abertas sobre dificuldades do teletrabalho compulsório e melhorias do teletrabalho. Os dados foram analisados por meio de uma análise qualitativa usando o Software Iramuteq e por meio de análises quantitativas descritivas, correlacionais e análises de regressão usando o Software IMB SPSS 20.0. A respeito da qualidade de vida no teletrabalho compulsório, os professores apontaram avaliações medianas nas dimensões atividades do teletrabalhador (M=5,83, DP=2,26), gestão do teletrabalho (M=5,53, DP= 2,44) e suporte tecnológico (M=5,36, DP=2,40); uma avaliação boa do fator condições físicas de trabalho (M=6,36, DP= 2,72); uma avaliação ruim sobre o fator sobrecarga decorrente do teletrabalho compulsório (M=7,31, DP=1,82), que é analisado de forma inversa e uma avaliação mediana da saúde mental no trabalho (M=4,82, DP=2,71). Além disso, o resultado demonstrou correlações positivas e significativas entre as dimensões da qualidade de vida no teletrabalho compulsório, suporte organizacional e saúde mental no trabalho. O suporte organizacional impactou significativamente quatro dimensões da qualidade de vida no teletrabalho compulsório, foram elas: atividade do teletrabalhador (F(1, 82) = 4,407, p < 0,05; R2ajustado = 0,039); gestão do teletrabalho (F(1, 82) = 19,204, p < 0,01; R2ajustado = 0,180); suporte tecnológico (F(1, 82) = 32,185, p < 0,01; R2ajustado = 0, 273); condições físicas (F(1, 82) = 8,242, p < 0,05; R2ajustado = 0, 080). Como também, o suporte organizacional impactou a saúde mental (F(1, 82) = 13,787, p < 0,01; R2ajustado = 0,133). Estudos futuros poderão avaliar a qualidade de vida no trabalho presencial desses professores com o retorno das aulas nas instituições. Por fim, indica-se a construção coletiva de políticas e programas os quais tratem sobre o suporte organizacional adequado, sobre a qualidade de vida no trabalho e no teletrabalho para além das reuniões emergenciais, treinamento e soluções imediatas que ocorreram durante a pandemia.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }