@MASTERSTHESIS{ 2022:952921512,
 	title = {Avaliação abrangente da composição lipídica do Tambaqui (Colossoma macropomum)},
 	year = {2022},
 	url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9557",
 	abstract = "A composição química de peixes amazônicos é uma problemática moderna por
 possuir componentes variáveis em função de condições ambientais, sendo, portanto, imperativo uma abordagem analítica capaz de proporcionar dados robustos relativos à sua composição lipídica. Nesse contexto, o tambaqui (Colossoma macropomum) é um dos mais consumidos na região e mais produzidos no país, possuindo grande impacto na economia, entretanto, mesmo com grande valor, ainda possui escassos estudos quanto a sua composição lipídica. Com isso, o presente projeto teve como objetivo contribuir com uma abordagem analítica holística para lipídios do tambaqui. Inicialmente, indivíduos de ambientes de manejo e selvagem foram adquiridos na feira municipal da Manaus Moderna e submetidos ao método Bligh & Dyer de extração de lipidios totais. Uma parte do extrato foi submetida ao processo de hidrolise e derivatização, sendo posteriormente analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS) a fim de determinar o teor dos principais ácidos graxos (FAMES). Outra parcela do extrato bruto foi submetida a fracionamento através de técnicas de extração em fase sólida (SPE) visando a obtenção de lipídios neutros, os quais foram analisados por infusão direta no espectrômetro de massas (DIMS) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massas (HPLC-MS) operando em fase reversa não aquosa. Como resultado da análise de GC-MS foram determinados 6 FAMEs principais, relativos aos ácidos graxos palmítico (C16:0), palmitoleico (C16:1n-7), esteárico (C18:0), oleico (C18:1n-9), linoleico (C18:2n-6) e gondoico (C20:1n-9), totalizando mais de 80% da composição de ácidos graxos dos peixes de manejo e selvagem. Por outro lado, foi observado um teor de ácidos graxos totais significativamente maior para o tambaqui de manejo (38,9 mg/g de filé) em comparação ao tambaqui de selvagem (1,1 mg/g de filé). Finalmente, através das análises de DIMS e HPLC-MS da fração de lipídios neutros, encontrou-se um perfil majoritariamente composto por TAGs, tais como LLO/LOL e PLnO, sendo este coerente com a presença de ácido linoleico, oleico, palmítico e esteárico, o que corrobora com os dados encontrados através da análise GC-MS. Assim, a metodologia proposta para esse trabalho se mostrou eficiente na avaliação abrangente do perfil de lipídios de tambaqui.",
 	publisher = {Universidade Federal do Amazonas},
 	scholl = {Programa de Pós-graduação em Química},
 	note = {Instituto de Ciências Exatas}
}