@MASTERSTHESIS{ 2023:1889275033, title = {Avaliação ultrassonográfica da distensão da bainha do nervo óptico, relacionada com os padrões de curva de pressão intracranianas em portadores de neoplasias encefálicas}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9583", abstract = "JUSTIFICATIVA: A avaliação da pressão intracraniana (PIC) é de caráter crucial para uma boa condução de pacientes acometidos por uma série de patologias, dentre as quais: traumatismo craniencefálico, acidente vascular cerebral, hidrocefalia, processos expansivos, como tumores ou abscessos e até mesmo no diagnóstico diferencial de demências e alterações cognitivo-comportamentais. Valores de PIC entre 20 e 30 mmHg são graves e necessitam de intervenção urgente, valores entre 30 e 40 mmHg normalmente levam o paciente ao estado comatoso e valores mantidos acima de 40 mmHg na maioria das vezes indicam prognóstico de óbito. Os métodos invasivos, no entanto, possuem complicações que quando ocorrem podem agravar o quadro do paciente, como hemorragias e infecções.  Alguns estudos já foram realizados avaliando a PIC de diversas patologias, como hidrocefalia, epilepsia e trauma crânio-encefálico, através de um novo método minimamente invasivo. No entanto, não há estudos comparativos em relação aos dados encontrados na aferição de PIC entre esse novo método não- invasivo e as imagens de distensão da bainha de nervo óptico nos pacientes portadores e neoplasia cerebral. Esse estudo é importante para que se possa conhecer essa relação e perceber as possíveis variações encontradas entre a distensão da bainha de nervo óptico aferida por ultrassonografia, comparando-se com as aferições de pressão intracraniana cerebral por método não-invasivo e comparando-se posteriormente com a escala de Karnofsky.  OBJETIVOS: Analisar a distensão ultrassonográfica da bainha do nervo óptico juntamente com a morfologia das ondas de pressão intracraniana aferida com transdutor não-invasivo em pacientes diagnosticados com lesão expansiva cerebral; comparar a magnitude da distensão da Bainha do Nervo Óptico juntamente com a pressão intracraniana por transdutor não-invasivo comparando com o grau de funcionalidade do paciente baseado na escala de Karnofsky. METODOLOGIA: Será um estudo unicêntrico, analítico, do tipo coorte prospectiva. Foi calculado uma amostra de 29 (vinte e nove) pacientes que realizarão um protocolo de medições pré e pós-operatórias de PIC não-invasiva e Ultrassonografia (USG) transorbitária. Posteriormente estes dados serão comparados com a condição funcional destes pacientes, através da Escala de Karnofsky. RESULTADOS: Ao se correlacionar P2/P1_pré com USG_pré encontra-se uma correlação negativa 0,462 com p < 0,05 e ao se analisar P2/P1_pós com USG_pós encontra-se uma correlação negativa 0,4797 com p< 0,05. Os resultados encontrados com relação ä ultrassonografia transorbitária não foram estatisticamente significativos. CONCLUSÕES: os resultados demonstram que a análise pelo USG foi capaz de evidenciar, em uma faixa curta de tempo, desde o pós-operatório imediato, a queda na distensão da bainha do nervo óptico após o procedimento neurocirúrgico. Entretanto com p> 0,05. Este estudo não conseguiu evidenciar a mesma relação quando se analisa o sensor não-invasivo. Os resultados de P2/P1_pré foi de 1,16 (que no protocolo inicial do estudo) corresponde à zona cinzenta e P2/P1_pós 1,19, que corresponde à mesma zona. Quando se realizou a correlação de Pearson entre a USG_pré_média 5,40mm e P2/P1_pré 1,16 o resultado foi negativo 0,462 com p < 0,05. Tal fato demonstra que enquanto a bainha do nervo óptico decaiu o resultado do sensor aumentou. A mesma proporção também foi evidenciada na correlação de USG_pós_média e P2/P1_pós foi negativa 0,4797 com p < 0,05.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Cirurgia}, note = {Faculdade de Medicina} }