@MASTERSTHESIS{ 2024:195604787, title = {Prevalência de queilite actínica e fatores associados em pescadores de uma comunidade rural ribeirinha da Amazônia}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11080", abstract = "Este estudo avaliou a prevalência de queilite actínica em pescadores de uma comunidade rural ribeirinha da Amazônia e os fatores associados ao desenvolvimento dessa condição. Foi realizado um estudo transversal, de base domiciliar que avaliou o universo de pescadores do sexo masculino da comunidade Boas Novas, localizada no município de Careiro, Amazonas. Foi aplicado questionário, por meio de entrevista, com a coleta de dados demográficos e condição socioeconômica; comportamentos relacionados à saúde (tabagismo, consumo de álcool e a utilização de serviço de saúde bucal); e aspectos ocupacionais relacionados à queilite actínica (exposição solar acumulada em anos, exposição solar diária, uso de medidas fotoprotetoras). O questionário foi desenvolvido no aplicativo Research Electronic Data Capture (REDCap). A presença de queilite foi avaliada por meio de exame clínico da região dos lábios, tendo sido as lesões classificadas, de acordo com a severidade, em graus I, II ou III. Os dados foram exportados para o software Stata. Foi realizada análise descritiva e os fatores associados à queilite actínica foram identificados por análise de regressão de Poisson. Os pescadores tinham, em média, 41,68 anos de idade, sendo a maioria da cor/raça parda (53,5%), com renda média familiar mensal de R$1750,57. Do total, 7,1% dos pescadores relataram ser tabagistas e 39,3% consumiam bebida alcoolica. A maioria não utilizou o serviço odontológico no último ano (67,8%), sendo que a última consulta foi realizada há mais de três anos por 35,7% dos pescadores. O tempo médio na atividade de pesca foi de 27,9 anos, com 9,8 horas diárias, em média. Aproximadamente metade deles (53,6%) trabalhava sete dias na semana. Dentre as medidas fotoprotetivas, observou-se que a grande maioria não utilizava protetor solar (75%) ou protetor labial (89,3%) e utilizava barcos ou canoas sem cobertura solar (85,7%). A prevalência de queilite actínica foi de 3,5% no grau I, 28,6% no grau II e 28,6% no grau III. A cor da pele branca e não ter ido ao dentista nos últimos três anos foram associados à maior prevalência da lesão, enquanto usar protetor solar labial foi um fator de proteção para a queilite actínica. Conclui-se que os pescadores da comunidade rural ribeirinha apresentaram alta prevalência de queilite actínica, principalmente em graus mais elevados de severidade. As medidas fotoprotetivas e o uso dos serviços de saúde bucal precisam ser garantidos, considerando sua associação com a ocorrência da lesão.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }