@MASTERSTHESIS{ 2024:804093055, title = {Avaliação da densidade mineral óssea e composição corporal por absorciometria por dupla emissão de raios x em pessoas que vivem com HIV atendidas na Fundação De Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10224", abstract = "A infecção pelo HIV e o início da terapia antirretroviral (TARV) estão consistentemente associados a um risco aumentado de fraturas ósseas. Com o início da TARV, há uma perda aguda de densidade mineral óssea (DMO) nas primeiras 24 a 48 semanas, seguida de estabilização ao longo do tempo. Prolongado tempo de infecção viral e uso da TARV são associados a alterações osteoarticulares e uma diminuição crescente da DMO. Embora a sorologia para HIV não tenha relação direta com a osteoporose, PVHA também estão em risco para essa condição. Medicamentos como corticosteroides e anticonvulsivantes podem aumentar esse risco, e alguns medicamentos para tratar a osteoporose podem interagir com os antirretrovirais. A osteoporose é um problema de saúde pública que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, mas também pode afetar homens e mulheres mais jovens. PVHA em uso contínuo de TARV parecem ter um risco aumentado de desenvolver fragilidade óssea. Na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Centro de referência para HIV/AIDS no Amazonas, ainda não há um protocolo que inclua a análise da DMO para prevenir fraturas ósseas, nem a composição corporal para avaliar a prevalência de lipodistrofia e alterações metabólicas nessa população. Este estudo propõe contribuir para a criação de políticas regionais de saúde pública que incluam estratégias direcionadas às necessidades específicas das PVHA. Foram recrutadas PVHA com comprovação sorológica, de ambos os sexos, com idade a partir de 50 anos, atendidas no ambulatório da FMT-HVD. Entre os 38 indivíduos do grupo de PVHA, foi observada uma prevalência de desmineralização óssea em 32 (84,2%) participantes, enquanto no grupo de pacientes soronegativos, a prevalência foi de 18% (7/38). Os resultados deste estudo reforçam a alta prevalência de desmineralização óssea entre PVHA. A evidência de osteopenia ou osteoporose em 84,2% dos participantes ressalta a urgência de uma atenção especializada à saúde óssea desses indivíduos. Este estudo destaca a importância de uma abordagem preventiva para a saúde óssea das PVHA, visando não apenas ao tratamento do HIV, mas também à preservação da saúde óssea e à redução do risco de condições osteomusculares debilitantes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }