@MASTERSTHESIS{ 2025:163215930, title = {Indicações de imunohistoquímica em patologia cirúrgica em um hospital público de referência em oncologia na cidade de Manaus}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10783", abstract = "Contexto: A imunohistoquímica (IHQ) é considerada padrão-ouro para distinção da linhagem tumoral e no diagnóstico diferencial nas lâminas coradas por hematoxilina e eosina que não forneceram informações conclusivas. Atualmente, a ausência de um serviço de Patologia com capacidade para realizar exames imunohistoquímicos pelo Sistema Único de Saúde, no estado do Amazonas, apresenta obstáculos como a necessidade de envio das amostras para outros estados, o que pode atrasar o início do tratamento oncológico. A terceirização de um grande volume de exames imunohistoquímicos pode acarretar perda de informações pertinentes ao caso (como idade, sexo, idade, topografia, tempo de evolução), da devida indicação para o exame IHQ (como confirmação diagnóstica, fatores prognósticos, resposta a terapias direcionadas) e dificultar o delineamento do perfil epidemiológico dos pacientes. Objetivos: Descrever as principais indicações de IHQ em um serviço de Patologia de um hospital público de referência em oncologia na cidade de Manaus, nos anos de 2016 a 2020. Caracterizar o perfil dos pacientes cujos exames de IHQ foram solicitados, de acordo com sexo, idade e topografia. Descrever as indicações de IHQ por topografia, os principais diagnósticos, o número de anticorpos e o tempo decorrido entre os diagnósticos inicial e final. Métodos: O estudo foi retrospectivo, descritivo, não intervencionista, para a análise de indicação de exames imunohistoquímicos de pacientes atendidos na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), em 2016 a 2020. Resultados: A análise do perfil de indicações de 3299 exames de IHQ de pacientes atendidos na FCECON, de 2016 a 2020, demonstrou que o maior número de casos ocorreu no sexo feminino (62,7%); a média de idade dos pacientes foi 54,0±16,2 anos (intervalo de 0 a 105 anos); a topografia mais frequente foi mama (27,9%) e a menos frequente, trato urinário, rim e adrenal (1,5%); o motivo de indicação do exame de IHQ mais frequente foi a destinada a obter um diagnóstico diferencial (48,0%); a mediana do número de anticorpos, por exame, foi 5 (intervalo de 1 a 23 anticorpos); a mediana de tempo decorrido entre o diagnóstico inicial por exame histopatológico e o diagnóstico final por IHQ foi de 48 dias (intervalo 30 a 88 dias). Conclusão: A análise de laudos imunohistoquímicos ao longo de um quinquênio permitiu compreender o perfil epidemiológico das neoplasias diagnosticadas por IHQ na FCECON, destacando a necessidade da realização do exame imunohistoquímica como ferramenta necessária à completa definição diagnóstica e prognóstica ao paciente oncológico, e fornecendo dados para embasar o planejamento de estratégias públicas de saúde para os pacientes que dependem do SUS para seu tratamento, quanto a realização desses exames no próprio estado ou parcerias terceirizadas, considerando os custos envolvidos e visando o melhor atendimento aos pacientes oncológicos no Amazonas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }