@MASTERSTHESIS{ 2025:1926464801, title = {De "As alegrias da maternidade" a "Fique comigo": feminismos, interseccionalidade e a questão da maternidade}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10943", abstract = "A presente dissertação possui como objeto de estudo as obras As alegrias da maternidade (Buchi Emecheta) e Fique comigo (Ayòbámi Adébáyò). Tem-se como objetivo principal analisar as personagens femininas negras a partir da perspectiva da teoria feminista negra, da interseccionalidade e do feminismo decolonial, a fim de compreender como as questões de gênero, raça e classe operam na construção dessas personagens e como as opressões enfrentadas, como a imposição da maternidade, refletem as dinâmicas da marginalização feminina intensificadas pela colonização. Para tanto, utilizando uma metodologia de procedimento bibliográfico, buscou-se fazer um levantamento teórico sobre a introdução do conceito de gênero no continente africano, o surgimento do feminismo negro, como movimento de luta tanto social quanto literário, bem como o avanço de feminismos plurais, com foco na interseccionalidade e no feminismo decolonial, e a maternidade imposta, para analisar de forma qualitativa os romances. As obras de autoras como Oyěwùmí (2020, 2021 e 2023), Beauvoir (2009), Davis (2016), hooks (2014 e 2019), Kilomba (2019), Ribeiro (2017 e 2018), Muhammed (2007), Lugones (2014 e 2020), Bilge e Collins (2020), Crenshaw (1989 e 1991), Abara (2012), Makama (2013), entre outras estudiosas, filósofas e críticas feministas, foram usadas como base para criar diálogos sobre as questões de gênero, raça, classe e maternidade para analisar as construções das personagens femininas, bem como o contexto em que foram inseridas. Esses diálogos permitiram a reflexão sobre os discursos e papéis sociais impostos às mulheres negras e como estruturas patriarcais persistem em moldar a vida dessas mulheres. A comparação das protagonistas mostrou que ambas, apesar da diferença temporal, enfrentam problemas parecidos, a busca pela maternidade iniciada por Nnu Ego continua em Yejide, numa representação de que as mulheres ainda são presas a discursos que as definem.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }