@MASTERSTHESIS{ 2025:1012953703, title = {A figuração da morte: um diálogo entre o Medieval, o Transitório e o Contemporâneo em As Intermitências da Morte, de José Saramago, e três diferentes formas artísticas}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11163", abstract = "O presente estudo investiga e analisa a existência das fases medieval, de transição e contemporânea da figuração da morte no romance de José Saramago As intermitências da morte em comparação com três diferentes formas artísticas: a iconografia, o cinema e a HQ. Especificamente, em nossa abordagem comparatista, utilizamos a iconografia medieval na qual abordamos alguns de seus principais exemplos, enquanto no cinema utilizamos O sétimo selo de Ingmar Bergman e, nas histórias em quadrinhos, utilizamos Sandman de Neil Gaiman. Para o estudo e análise das obras mencionadas, realizamos pesquisa em torno dos estudos da morte, denominando aquilo que chamamos de figuração da morte, servindo-nos como arcabouço teórico a reflexão acerca da morte estabelecida pela filosofia e antropologia contemporânea, por meio das teorias de Edgar Morin, Norbert Elias, Martin Heiddeger entre outros, bem como aspectos históricos e iconográficos presentes nos escritos de Phillipe Ariès, Johan Huizinga, Michel Vovelle, além de outros autores em outros campos. Portanto, como resultado de nossa pesquisa, foi possível constatar que a figuração medieval ainda resiste cristalizada no romance, pela permanência de algumas atitudes diante da morte, pela forma como a Igreja age e entende o pós-vida e pela imagem e atitudes que assume a morte. Quanto à figuração de transição, esta existe quase às escondidas, notável mais claramente pelo movimento pendular do romance que pelo gradiente em Bergman. Por fim, a figuração contemporânea se faz presente, bem como é a mais selvagem, pois esmaece a figura medieval quase completamente e não abre espaço para uma transição no sentido contrário, isto é, Contemporânea → Medieval. Tendo o escamoteamento da morte como causa principal disso, a imagem da morte toma formas quase definitivas, com pouco espaço para evoluções, sendo essa uma morte que escamoteia a si mesma.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }