@MASTERSTHESIS{ 2009:625800029, title = {Toxicidade aguda e rejeição ao fungicida oxicloreto de cobre para eisenia fetida e pontoscolex corethrurus (oligochaeta).}, year = {2009}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2728", abstract = "Com o avanço da tecnologia na agricultura, diversas substâncias têm sido utilizadas para o controle de pragas. Como os fungicidas à base de cobre (metal pesado), estes se acumulam no ambiente comprometendo a atividade dos organismos, sobretudo as minhocas, essenciais à manutenção dos processos químicos e biológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do fungicida oxicloreto de cobre em minhocas considerando características de mortalidade e rejeição ao solo contaminado. Foram selecionadas duas espécies, Eisenia fetida (espécie-teste padrão) e Pontoscolex corethrurus (espécie nativa) como indicadores de contaminação do solo. E. fetida criadas em laboratório, a partir de amostras adquiridas em Manaus e, P.corethrurus coletadas em solo natural. Para exposição ao contaminante foram usados dois tipos de solo, Gleissolo e Argissolo. A substância teste usada foi um fungicida cúprico, que contém 588 g/kg do ingrediente ativo oxicloreto de cobre (35% de cobre metálico). A metodologia para determinação da toxicidade aguda e do efeito comportamental de rejeição ao substrato contaminado baseou-se em protocolos internacionais OECD e ISO. Os testes de toxicidade consistiram na exposição das minhocas em solo contaminado em concentrações crescentes com oxicloreto de cobre. A toxicidade aguda foi avaliada pela estimativa da concentração letal mediana (CL50) utilizando análise de Probit, seguido da geração da curva dose resposta. Diferenças entre o controle e tratamentos avaliadas através da análise de variância (ANOVA) e para comparação de médias utilizado o teste de Dunnett, a 5 % de significância. Para os dados de rejeição utilizou-se o Teste t-Student para comparação das médias do número de indivíduos entre as seções contaminadas e de controle. O valor estimado da CL50 após 14 dias de exposição em Gleissolo para E. fetida, foi de 1162,3 mg Cu/kg (IC 95% de 975-1385,2), mostrando baixa letalidade para esta espécie. Entretanto, a nativa mostrou maior sensibilidade ao cobre, estimando a CL50 em 154,6 mg Cu/kg (58,9-405,7). Ao contrário de E. fetida a redução de biomassa em P. corethrurus, não foi significativa em teste agudo em Gleissolo. Entretanto, em Argissolo foi observada redução significativa apenas na concentração de 56 mg Cu/kg. Devido a grande variabilidade da resposta de cobre para P. corethrurus em Argissolo, os dados não foram ajustados em uma típica curva dose- resposta, estimando a CL50 em 84,3 mg Cu/kg (35-202,8). A rejeição ao Gleissolo contaminado foi observada para ambas as espécies, sendo que P. corethrurus mostrou maior sensibilidade ao cobre que E. fetida (respostas significativas a 14 e 28mg Cu/kg, respectivamente), e em Argissolo as respostas de rejeição de P. corethurus não foram significantes conforme o aumento de concentração. Os testes de rejeição mostraram que, mesmo em baixas concentrações do fungicida, as minhocas evitaram solos contaminados, confirmando a sensibilidade destes organismos em detectar baixas concentrações. Em Argissolo as respostas de rejeição de P. corethurus não foram significantes conforme o aumento de concentração. Para avaliação do risco de pesticidas para solos tropicais, os ensaios de toxicidade devem ser realizados também com uma espécie nativa, para verificar a sensibilidade desta em relação à espécie teste padrão.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }