@PHDTHESIS{ 2011:1688093019, title = {Maturação fisiológica de sementes de tucumã (astrocaryum aculeatum g. mey. arecaceae) em uma área da Amazônia central}, year = {2011}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3048", abstract = "Na família Arecaceae, inúmeras espécies produzem frutos comestíveis de significativo valor nutricional e alto potencial econômico. Dentre essas, encontra-se Astrocaryum aculeatum G. Mey., cujo fruto é conhecido como tucumã. A planta é uma palmeira monocaule, com tronco ereto, com até 25 m de altura e, aproximadamente, 30 cm de diâmetro. A propagação é feita por sementes que comumente demoram em iniciar o processo germinativo. As sementes das palmeiras, em geral, apresentam germinação lenta e irregular, e são influenciadas por fatores como a maturação. O processo de maturação fisiológica tem influência na qualidade fisiológica da semente, e seu estudo na tecnologia de sementes, visa determinar o ponto ideal de colheita para a obtenção de sementes de alta qualidade. Assim, o trabalho teve como objetivo identificar o ponto de maturidade fisiológica no qual ocorre a máxima capacidade de germinação e vigor das sementes de Astrocaryum aculeatum. O trabalho foi realizado em três estudos. Para a identificação dos indicadores morfológicos foram avaliadas as características morfológicas do fruto e do pireno. Nas sementes foram avaliados os aspectos anatômicos, além da qualificação e quantificação das reservas. No estudo da influência da idade de maturação fisiológica da semente sobre a emergência de plântulas avaliou-se: o teor de água, massa fresca e seca do pireno, reservas acumuladas, porcentagem de germinabilidade, de emergência, de sementes mortas, de sementes dormentes, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência. O estudo de maturação pós-colheita foi realizado em sementes obtidas de frutos que ficaram em repouso, antes do beneficiamento, por períodos de 0, 5, 10, 15 e 20 dias pós-colheita, onde os parâmetros avaliados foram: o teor de água dos frutos, dos pirenos e das sementes, a porcentagem de germinabilidade, de emergência e de sementes mortas, o teor de proteína, o índice de velocidade de emergência e o tempo médio e final de emergência. O ponto de maturidade fisiológica da semente de tucumã ocorreu entre 153 a 169 vi dias após abertura da espata. A cor do exocarpo não foi um bom indicador da maturação fisiológica da semente, sendo considerados como melhores indicadores morfológicos: a cor do mesocarpo amarela ou laranja-escuro, a cor do endocarpo preto brilhante e a consistência pétrea, a cor do tegumento da semente, marrom-claro ou escuro ferrugíneo, consistência rígida do endosperma, além do ponto de máximo comprimento, espessura e massa fresca do pireno. A semente de tucumã apresentou como substâncias de reservas: proteínas, lipídios e carboidratos na forma de polissacarídeos pécticos. A partir de 90 dias após a abertura da espata, o embrião apresentou diferenciação nos primórdios foliares. A idade de maturação da semente teve influência na sua qualidade fisiológica e afetou o seu desempenho germinativo. Aos 135 dias após abertura da espata, as sementes apresentaram elevada mortalidade de sementes e aos 153 dias maior porcentagem de germinabilidade e emergência. As sementes de tucumã, extraídas de frutos colhidos no início do seu desprendimento natural da infrutescência, apresentaram desempenho fisiológico superior às submetidas a períodos de maturação pós-colheita.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }