@MASTERSTHESIS{ 2006:668997052, title = {A criança Indígena na escola urbana: um desafio intercultural}, year = {2006}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3247", abstract = "O trabalho de pesquisa cujo tema A criança Indígena na Escola Urbana: desafio intercultural tem como objetivo verificar como a escola pública urbana de Manaus trata os seus alunos indígenas e como esses alunos percebem a imagem do índio difundida nas práticas docentes, discentes e das demais pessoas que compõem o espaço educacional. Para isso, faz uma abordagem sobre a Escola pública urbana, evidenciando algumas das suas contradições presentes no tratamento das culturas dos sujeitos que dela participam, em particular, os índios citadinos da etnia Sateré-Mawé, que residem na cidade de Manaus. Apresenta algumas reflexões sobre os desafios que as crianças indígenas enfrentam e a forma como isso se constata nos discursos e nas práticas veiculadas no contexto escolar urbano. Utiliza pressupostos teóricos partindo das concepções de cultura, diversidade cultural, multiculturalismo, interculturalismo e sua relação com as práticas docentes. A metodologia utilizada para alcançar os objetivos, parte de uma abordagem qualitativa, na tentativa de apontar alternativas de investigação que atendam à problemática expressa nas questões norteadoras, utilizando entrevistas semi-estruturadas com alunos, professoras, pedagoga e diretora de uma escola pública, bem como os sentidos expressos nos seus discursos. Mas, sobretudo, como pesquisa de natureza etnográfica, parte da observação dos sujeitos em suas relações pedagógicas, particularmente as crianças indígenas e o sentimento que externam frente a este mundo diferente da cultura a qual pertencem. Para isso, experiencia entrevista coletiva com a utilização da história infantil O Gambá que não sabia sorrir , como tentativa de envolver alunos da 4ª série na faixa etária de 10 a 17 anos, através do universo lúdico, para a abordagem sobre a diferença, igualdade e alteridade, bem como a sua forma de ver e sentir-se no mundo. As informações sobre a relação cultura indígena/ cultura escolar urbana; relações entre os diversos sujeitos da Escola, entre professoras e alunos índios e não índios, mediadas pelas diferentes culturas, proporcionam uma reflexão sobre a escola plural que sempre existiu, mas que torna essa realidade invisível nas práticas pedagógicas. Finaliza com uma proposta de adequação da escola que está posta (educacional, social e culturalmente), como forma de minimizar a discriminação e fazer da diferença presente na diversidade o sentido da construção individual e coletiva de sujeitos, apontando como referência de articulação o Projeto Político Pedagógico de escola. A construção coletiva e a execução deste projeto são apontadas como a possibilidade de uma reflexão sobre a prática, considerando a perspectiva intercultural possível em cada contexto escolar, partindo do conflito entre as diferenças como oportunidade para a construção de uma sociedade mais justa.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação} }