@MASTERSTHESIS{ 2010:1018250945, title = {Distribuição e abundância da fauna na área de vida da Comunidade de Pini, em lugares selecionados por caçadores da Floresta Nacional do Tapajós/Pará}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4389", abstract = "A caça é entendida como atividade de abate ou captura de elementos da vida animal, praticada desde os primórdios onde homem já utilizava esta fauna de diversas maneiras como alimentação, vestimenta, medicamentos ou animal de estimação. Na floresta Amazônica essa atividade é prática envolvida na história de sua formação social sendo considerada fonte de proteína para subsistência de populações que nela sobrevivem. Com o objetivo de investigar as estratégias de caça e as relações entre a fauna e pessoas que vivem na comunidade de Pini na Floresta Nacional do Tapajós, foi feita a caracterização das áreas de caça reconhecidas como manchas pelos caçadores locais, assim como foram utilizadas armadilhas fotográficas e entrevistas semi-estruturadas para registrar a fauna silvestre para saber quais animais são consumidos e em quais quantidades pelos moradores da comunidade com o intuito de colaborar com o plano de manejo da área que está em estudo pela Universidade Federal do Pará – UFPA, através do Núcleo de Altos Estudos amazônicos – NAEA, instituição que está buscando medidas de conservação que garanta o manejo prudente e sustentável dos recursos disponíveis para esta comunidade. Assim, foram identificados três tipos florestais:Terra Firme, Capoeira e Igapó e em todos esses locais havia (comidias) fruteiras. Através das armadilhas fotográficas foram registradas 10 espécies de animais sendo os mamíferos: tatu (Dasypus novemcinctus), cutia (Dasyprocta agouti), veado (Mazama americana), irara (Eira barbara), mucura (Didelphis marsupialis) e para as aves: mutum (Mitu mitu), juriti vermelha (Geotrygon violaceae), gavião (Morphnus guianensis), inambu (Tinamus tao) e jacamim (Psophia creptans). Entre as caçadas, as mais registradas foram de espera com a espingarda sendo a arma mais usada. O peixe foi o alimento mais consumido pelos moradores seguido da caça e dentre os animais registrados entre as entrevistas semi-estruturadas, observações diretas e indiretas foram registradas 16 espécies de animais distribuídos em seis ordens e 25 famílias. Entre todos esses animais, as espécies tatu, cutia e inambu foram registrados em todas as técnicas de amostragens e os mamíferos mais abundantes foram: paca, tatu e cutia e para as aves: mutum e inambu e o réptil mais abundante foi tartaruga (Podocnemis expansa). O estudo revelou que mesmo não tendo evidências de sobre-exploração da caça, percebe-se que a fauna caçada está sendo encontrados em manchas mais distantes, portanto, o manejo de caça nesta comunidade pode servir como alternativa econômica de produção de impacto reduzido do ponto de vista social e econômico, podendo existir sustentabilidade desses recursos animais junto à participação social local e esses moradores podem exigir do ICMBio medidas que garantam a autonomia da comunidade, já que o plano é participativo e o envolvimento da sociedade no planejamento sugere medidas de avaliação e fiscalização da exploração de caça pelo órgão competente e isso será de fundamental importância para a manutenção da atividade de caça a níveis sustentáveis desta comunidade da Floresta Nacional do Tapajós.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }