@MASTERSTHESIS{ 2013:1822622416, title = {Caracterização de substâncias fenólicas e alcaloides dos resíduos do cupuaçu (Theobroma grandiflorum (willd. Ex spreng.) Schum)}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4405", abstract = "Theobroma grandiflorum é uma espécie nativa da Amazônia com elevado potencial econômico, que pertence ao mesmo gênero que o cacau (Theobroma cacao). Seu fruto, conhecido como cupuaçu, é o maior no gênero Theobroma, chegando a atingir até 4 kg em massa. A base econômica dessa espécie concentra-se no mesocarpo (polpa), bastante conhecido e comercializado para a produção de sucos, néctares, sorvetes entre outros. No processo de obtenção da polpa do cupuaçu são gerados subprodutos que correspondem a 65% em peso de cada fruto, que apesar de serem fontes de substâncias fenólicas e antioxidantes não são aproveitados. Este estudo teve como objetivo descrever a composição química dos extratos fenólicos e alcaloídicos do epicarpo e endocarpo do cupuaçu utilizando técnicas espectrométricas e cromatográficas. Foram utilizados diferentes métodos combinados com etanol e etanol/água (7:3) para a extração das substâncias fenólicas e para a extração dos alcaloides purínicos quatro metodologias específicas para metilxantinas foram usadas, afim de obter as melhores condições para as extrações. O teor de fenólicos totais variou entre 8,62% (113,30 mgGAEs/g) e 12,96% (157,8 mgGAEs/g) para os extratos do epicarpo e entre 3,17% (64,5 mgGAEs/g) e 12,86% (182,6 mgGAEs/g) para o endocarpo do cupuaçu. As condições ótimas que proporcionaram maiores teores de fenólicos e flavonoides foram a extração por maceração do epicarpo à quente em etanol e a extração do endocarpo por soxhlet em etanol/água (7:3). O perfil das extrações obtido por Espectrometria de Massas indica os íons de m/z 339, 325 e 311 característicos de ácidos fenólicos, como componente majoritário tanto no epicarpo quanto no endocarpo do cupuaçu. Os extratos do epicarpo apresentaram melhores capacidades de sequestro de radicais livres (CI50=69,5 μg/mL) em relação ao endocarpo (CI50=223,6 μg/mL). A presença das metilxantinas cafeína e teacrina foram confirmadas por espectrometria de massas (EM) e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-UV) por comparação do tempo de retenção de seus respectivos padrões. A confirmação da molécula da teacrina foi realizada por ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H) e carbono (RMN13C). O estudo do aproveitamento desses resíduos indica o endocarpo do cupuaçu como excelente matéria-prima fonte da metilxantina teacrina, além da inédita presença da cafeína valorizando tanto e epicarpo quanto o endocarpo uma vez que são considerados subprodutos das indústrias de polpas da Amazônia.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Química}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }