@MASTERSTHESIS{ 2015:1209290494, title = {O cotidiano das pessoas idosas com Insuficiência Renal Crônica (IRC), participantes do programa SOS vida, e atendidas nas Unidades de Saúde de Manaus}, year = {2015}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5052", abstract = "Como envelhecimento da população brasileira tem sido acompanhado pelo tempo da velhice vivenciada por esse segmento e, por transformações societárias e nos arranjos familiares. A construção social do envelhecimento tem maior visibilidade nas últimas décadas do século XX, costuma ser associada aos processos de transição demográfica e epidemiológica. O alastramento da Insuficiência Renal Crônica junto às pessoas idosas e seu elevado risco são reconhecidos como “problema de saúde pública”, cuja única estratégia de cuidado diante da doença é a necessidade constante de dialisar. Neste contexto, estes sofrem duplamente: com o próprio processo de perda das capacidades físicas e psíquicas e pelos condicionantes e limitações que a doença crônica impõe no cotidiano dos mesmos, alterando não só seu estado geral de saúde, mas também a relação com a família. É objetivo deste estudo, analisar o cotidiano das pessoas idosas com IRC, usuárias do programa SOS VIDA e atendidas nas unidades de saúde em Manaus, Estado do Amazonas, caracterizando-os quanto à situação socioeconômica, familiar e histórico do agravo da doença, detectando os serviços de saúde demandadas pelas mesmas, descrevendo seu cotidiano entre o viver, cuidar e tratar a doença, e sua reação diante da morte de seus amigos de tratamento. A metodologia centrou-se na abordagem crítica, de natureza qualitativa/quantitativa a partir da aplicação de formulários e entrevistas junto a 24 de um total de 117 pessoas idosas com IRC atendidas pelo Programa SOS VIDA. O estudo apontou que a maioria delas é de baixa renda, vive em situação de vulnerabilidade social e é originária de outros municípios do Amazonas, desconhecem os fatores que as levaram à situação terminal da doença e suas consequentes necessidades de dialisar cotidianamente. Servem-se dos Prontos Socorros 28 de Agosto e João Lúcio como porta de entrada ao sistema de saúde do município, realizando seus procedimentos em clínicas privadas, porém, conveniada com o SUS. O cotidiano das pessoas idosas com insuficiência renal crônica é sofrido, triste, doloroso e está limitado ao processo de tratamento por meio da hemodiálise, onde são obrigados a realizar, no mínimo, três vezes por semana, num processo que ocupa o paciente por até doze horas entre viagem até a clínica, triagem e procedimento, os demais dias da semana são destinados à sua recuperação para a próxima sessão de hemodiálise, sendo permanente e naturalizada a situação de precarização socioeconômica dessas pessoas e família nuclear.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Serviço Social}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }