@MASTERSTHESIS{ 2016:879494938, title = {Processos pedagógicos e a construção do conhecimento matemático no Ensino Fundamental}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5257", abstract = "Esta pesquisa objetivou analisar os processos pedagógicos e a construção do conhecimento matemático no 6º ano do ensino fundamental. Na intenção de detalhar a presente abordagem, o estudo buscou caracterizar a dinâmica didático-pedagógica que ancora o ensino e a aprendizagem do conteúdo matemático no 6º ano do ensino fundamental, investigando professor, estudante e a observação da sala de aula, levantando como problema de estudo: De que maneira os processos pedagógicos de ensino e aprendizagem se configuram na perspectiva da construção do conhecimento matemático no ensino fundamental? Para nortear o problema de pesquisa, as seguintes questões se fazem necessárias: Como a dinâmica didático-pedagógica do desenvolvimento do conteúdo matemático se apresenta no 6º ano do ensino fundamental? Como as perspectivas epistemológicas sobre o conteúdo do conhecimento matemático se configuram a partir do desenvolvimento didático entre professor e estudante? As bases teóricas da pesquisa foram definidas a partir dos estudos da epistemologia genética e do construtivismo, enfatizando conceitos e reflexões de Jean Piaget, Fernando Becker e Zélia Ramozzi-Chiarottino. Também constituem âncoras da pesquisa, a abordagem acerca do processo didático-pedagógico de Paulo Freire e Antoni Zabala. A abordagem metodológica da pesquisa é de natureza qualitativa, desdobrando atividades de entrevistas com os sujeitos professores e estudantes, bem como observação direta do processo didático da sala de aula. Os instrumentos de pesquisa, a organização e categorização dos dados, privilegiaram aspectos discursivos, referente às vozes dos professores e de estudantes adolescentes do 6º ano, procedendo à análise de conteúdo, segundo Bardin (2011). A análise dos dados indica que os estudantes se fundamentam numa concepção predominantemente empirista de conhecimento, sem, contudo tomar consciência do fato. Esta concepção é fruto de uma construção que emerge do contexto cultural e social do estudante, onde se pode incluir a escola e a família. A pesquisa indica de igual modo, que os docentes indicam traços de uma concepção epistemológica essencialmente empirista e apriorista, nota-se, no entanto que o docente não tem consciência da epistemologia que conduz a sua prática e o seu fazer pedagógico. O estudo aponta para indícios de que as salas de aula de matemática são constituídas de estudantes que apresentam grandes dificuldades de construir seu conhecimento e desconhecem as formas de alcançar a autonomia das suas ações. Professores e estudantes se distanciam da concepção epistemológica construtivista, sendo determinados por uma compressão de conhecimento que se funda no senso comum elaborado culturalmente. As mudanças no ensino da Matemática precisam acontecer necessariamente na concepção epistemológica dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, para que por meio da ação própria, professor e estudante construam suas possibilidades de conhecer.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Matemática}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }