@PHDTHESIS{ 2016:1797747773, title = {Avaliação do potencial de produção de biossurfactantes por micro-organismos endofíticos e epifíticos de macrófitas aquáticas coletadas em afluentes do Rio Negro contaminados por petróleo}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5326", abstract = "Os biossurfactantes são compostos produzidos por fungos e bactérias em diferentes condições ambientais e comportamentais e podem ser usados como alternativa para a biorremediação de ambientes contaminados por petróleo e seus derivados. A seleção de fungos e bactérias endofíticas e epifíticas, com provável atividade biossurfactante, foi realizada por meio dos seguintes testes: biodegradabilidade, utilizando descoloração do 2,6 Dicloro Fenol Indofenol (DCPIP); colapso da gota de petróleo; emulsificação, avaliação da tensão superficial pelo método do anel de Du Noüy, e curva de produção dos micro-organismos mais promissores. Amostras fúngicas em um total de oito mostraram-se eficientes no teste de biodegradabilidade, pois promoveram a descoloração do indofenol em 24 e 48h, estas foram identificadas como: S31 Phoma sp., S36 Phoma sp., S24 Rhizopus oryzae, S46 Fusarium sp., S42 Fusarium sp., S32 Fusarium sp., S33 Fusarium sp. e S51 Fusarium sp. Destes, o isolado S31 Phoma sp. apresentou emulsão do diesel de 1,5 cm ou 52% com redução da tensão superficial da água de 72,43 mN/m para 51,03 mN/m, além disso, os oito fungos selecionados apresentaram atividade na produção de enzimas: lacase, pectinase, amilase e lipase. Dentre as bactérias, o isolado M87 Microbacterium sp., mostrou melhor correlação entre os testes realizados. Esse isolado produziu 3,0 g/L de biossurfactantes e suas frações promoveram a redução da tensão superficial da água abaixo de 40 mN/m. A melhor fração (F1) foi analisada por FT-IR infravermelho, UFLC-MS e RMN 1H. As diferentes técnicas mostraram a presença de compostos provavelmente relacionados a ácidos graxos, um tipo de biossurfactante não iônico que pode ser explorado futuramente na indústria de cosméticos ou como emulsificante em processos de biorremediação. O teste para avaliar a citotoxicidade do extrato liofilizado e aquoso da bactéria, e o de toxicidade do extrato aquoso do fungo, não mostraram atividade tóxica. Novos estudos fazem-se necessários no sentido de promover o crescimento dessas culturas, puras ou em consórcio; utilizando diferentes fontes de carbono com o intuito de identificar a melhor fonte para a produção de biossurfactantes, assim como aprofundar os estudos de caracterização química dos diferentes biossurfactantes e bioemulsificantes produzidos, tanto pelo fungo como pela bactéria selecionada.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }