@MASTERSTHESIS{ 2015:119459437, title = {Avaliação in vitro da atividade anti-leishmania induzida por complexos metálicos a base de prata}, year = {2015}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5331", abstract = "A leishmaniose é uma doença infecto – parasitária causada por um parasita do gênero Leishmania e transmitida pela picada do flebotomíneo fêmea infectado. Infecções humanas causadas pela Leishmania podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da espécie causal, como leishmaniose tegumentar (LT) ou leishmaniose visceral (LV). O arsenal terapêutico contra a LT ainda é muito restrito. Os antimoniais pentavalentes permanecem como as drogas de primeira escolha para o tratamento e, apesar de sua eficácia, apresentam efeitos colaterais, com tempo de tratamento prolongado. A Química Inorgânica Medicinal têm oferecido novas possibilidades para a pesquisa, e os metais, em especial os de transição, oferecem algumas vantagens sobre os fármacos, incluindo a variedade de estados de oxidação, permitindo sua participação em processos biológicos redox. No presente trabalho foi estudado o efeito in vitro de dois complexos metálicos a base de prata (Ag1 e Ag2), contra as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania. (Leishmania) amazonensis e Leishmania. (Viannia) guyanensis nos períodos de 24, 48 e 72 horas. Os complexos metálicos foram sintetizados pela equipe do “Instituto per l’Energetica e le Interfasi”, IENI, Pádua, Itália(CNR, Conselho Nacional de Pesquisas, IT) e encaminhados para testes biológicos no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Resultados dos bioensaios com L. (L.) amazonensis demonstraram que a substância Ag2 apresentou maior atividade anti-leishmania na concentração de 160μM/mL, no período de 72h, EC50 14,53 μM/mL no método de contagem manual, e pelo no método MTT, no período de 24h, com EC50 11,35 μM/mL. Nos testes contras as forma amastigota, houve pouca infecção de macrófagos pelo complexo Ag1, 25% infectados, contra 61% sem infecção do formas amastigotas. Resultados com L. (V.) guyanensis, pelo método de contagem manual, Ag1 não apresentou valores satisfatório, com do EC50 >60 μM/ mL, Ag2 apresentou atividade moderada nos período de 24h e 48h, EC50 43,22 μM/ mL e 57, 64 μM/ mL. Pelo método MTT as duas substâncias apresentaram valores de EC50 >60 μM/ mL. Contra as formas amastigotas, com o complexo Ag1, houve a morte celular dos macrófagos. Ag2 apresentou taxa de infecção de 38%, contra 47% de macrófagos não infectados. Sendo assim, os dois complexos metálicos não desempenharam bons resultados quando testados frente as formas promastigota e amastigota de L. (V.) guyanensis. Contra as formas de L. (L.) amazonensis, ambos complexos apresentaram resultados satisfatórios, sendo o complexo Ag2, tendo melhores resultados em formas promastigota e amastigota.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }