@MASTERSTHESIS{ 2016:1183747406, title = {Prevalência de Síndrome da fragilidade em idosos da área urbana do município de Coari - Amazonas: um estudo de base populacional}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5590", abstract = "O envelhecimento populacional é crescente, porém ocorre em ritmos diferentes nas diversas regiões brasileiras. Enquanto o índice de envelhecimento brasileiro em 2010 era de 26,54%, o do Amazonas era de 9,79% e a população de idosos era de respectivamente 11,1% e 6,3% no ano de 2008. Esse fenômeno é responsável pelo aumento de doenças crônicas, déficits físicos e incapacidades, gerando maior necessidade de cuidados e gastos, com perda de qualidade de vida e aumento das hospitalizações. Neste contexto a Síndrome da Fragilidade, vem sendo estudada devido sua importância clínica por reduzir a reserva funcional com aumento de incapacidades e vulnerabilidade, associando-se com maior risco de perda de funcionalidade, hospitalizações, quedas e morte. O estudo teve por objetivo identificar a prevalência de síndrome da fragilidade e fatores associados em idosos da área urbana do município de Coari. O estudo era de base populacional, sendo avaliados 269 idoso. Utilizando o Fenótipo de Fried, foi considerado frágil aqueles com 3 ou mais dos 5 critérios: fraqueza muscular, perda de peso não intencional, exaustão por auto-relato, baixo nível de atividade física e lentidão na velocidade de marcha. As variáveis sócio-demográficas foram avaliadas através de questionário multidimensional. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva utilizando teste Qui-Quadrado para associação de variáveis com fragilidade. Na análise multivariada pela regressão de Poisson, utilizou-se variáveis dicotômicas frágil e não frágil, em blocos hierárquicos de variáveis sócio-demográficas, de saúde e funcionalidade. A prevalência de fragilidade foi de 9,4%. No modelo final de análise multivariada, fatores associados independentemente com fragilidade foram: idade (RP:4,12; IC95%:1,82-9,33), renda familiar menor que um salário mínimo (RP:3,43; IC95%:1,7-6,91), moradia do tipo alvenaria (RP:3,31; IC95%:1,34-8,24), nunca ter morado em comunidade ribeirinha (RP:2,7; IC95%:1,36-5,38), uso de mais de 3 medicamentos (RP:3,10; IC95%:1,39-6,9), presence de ao menos 1 queda (RP:2,31; IC95%:1,09-4,91) e algum medo de cair (RP:4,14; IC95%:1,32- 12,96). Nosso estudo encontrou a prevalência de fragilidade de 9,4%, diferenciando-se de outras cidades brasileiras com baixo IDH, sendo comparativamente menor, mas dentro da variabiliade de prevalência dos estudos. Os fatores associados foram semelhantes aos estudos internacionais, mas a associação positiva entre fragilidade e ter vivido em comunidade ribeirinha e associação negativae com o tipo de moradia de alvenaria, encontradas, destacamse por não terem sido estudadas anteriormente e poderem estar relacionadas com o estilo de vida amazônico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Fundação Oswaldo Cruz}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }