@MASTERSTHESIS{ 2016:1366525649, title = {Crueldade e melancolia em O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5675", abstract = "A obra O morro dos ventos uivantes (1847), da romancista inglesa Emily Brontë traz como vieses filosóficos os temas da crueldade e da melancolia apresentados dentro de um cenário inóspito e composto por personagens autodestrutivas, cujos perfis psicológicos movimentam a trama. Além do tom filosófico suscitado pelos temas, as características góticas da obra foram a motivação que guiou o interesse em investigar os procedimentos adotados na linguagem bem como as técnicas romanescas nela evidenciadas, posto que a autora esboroa os cânones literários até então estabelecidos, por conta do elevado grau de experimentação com a linguagem – a fala em O morro dos ventos uivantes é marcador claro de superioridade e inferioridade – , da utilização de múltiplos narradores e ainda, de um protagonista com chances reais de ser um filho bastardo de origem cigana que se apaixona por uma mulher da classe média inglesa. Todos estes aspectos eram considerados bastante inapropriados para uma pena feminina. Notadamente a obra de Brontë corrompia os valores puritanos, e isto provocou uma reprovação da sociedade oitocentista imediata. Este trabalho de pesquisa está ancorado nas teorias de Tzvetan Todorov sobre a narrativa fantástica dada a natureza gótica da obra, em Clément Rosset por seus estudos literários presentes em O princípio da crueldade, em Sol Negro: Depressão e melancolia de Julia Kristeva e outros.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }