@MASTERSTHESIS{ 2017:1079921521, title = {Atlas Morfossintático da Microrregião do Madeira - AMSIMA}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6100", abstract = "O presente atlas foi desenvolvido abordando o nível morfossintático, sob os critérios da Dialetologia Pluridimensional e da Sociolinguística Variacionista com o objetivo de registrar os falares dos cinco municípios pertencentes à microrregião do rio Madeira, quais sejam, Borba, Novo Aripuanã, Manicoré, Apuí e Humaitá. Para a obtenção dos dados, fez-se a aplicação do Questionário Morfossintático (QMS) que apresenta 49 questões, elaborado para a realização do Atlas Linguístico do Brasil (ALIB) e gravação de elocuções livres.O perfil dos informantes foi estabelecido de acordo com o Atlas Linguístico do Amazonas – ALAM (CRUZ, 2010): em cada município, foram entrevistados seis informantes, totalizando trinta (30), sendo um homem e uma mulher em três faixas etárias: de 18 a 35 anos, de 36 a 55 anos e de 56 anos em diante, todos nascidos nos municípios pesquisados, com pais e cônjuges também nascidos na região, analfabetos ou com escolaridade até o 5º ano do ensino fundamental, com boa condição de fonação e que não se ausentaram mais de 1/3 da sua vida da localidade. Para a produção das 134 cartas morfossintáticas, usou-se um programa computacional denominado SGVCLin, desenvolvido por (SEABRA, ROMANO & OLIVEIRA, 2015), que permitiu também o armazenamento e mapeamento dos dados coletados que, de maneira geral, permitiram a verificação da não realização de artigos diante de nomes próprios de filhos/irmãos e de vizinhos. Dez substantivos no plural foram apresentados aos informantes para que se verificasse a realização da variação do número. Nesse caso, verificou-se, em maior número, a colocação de “UNS” antes dos substantivos. Os dados permitiram, ainda, a observação da realização do uso de alguns pronomes como “MIM”, realizado antes do verbo ao invés de “EU”. Permitiu, também, verificar o uso de “VOCÊ” na posição de sujeito ao invés de “EU”. Entre “NÓS” e “A GENTE, constatou-se a maior realização de “A GENTE”. E para chamar mais uma pessoa para sentar à mesa, verificou-se a maior ocorrência de “COM NÓS” ao invés de “CONOSCO”. Quanto à realização do tempo dos verbos, verificou-se a realização desta classe gramatical nos tempos presente e pretérito perfeito do indicativo, mas não se verificou a realização no futuro do presente e futuro do pretérito do indicativo. Sobre a concordância verbal de FAZ/FAZEM, todos os informantes realizaram “FAZ” para a indicação de tempo. E quanto ao uso do “Não” em respostas negativas, verificou-se a colocação antes e depois do verbo como, por exemplo em: “Eu não tenho medo, não.”", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }