@MASTERSTHESIS{ 2017:2002656660, title = {Cultura de segurança do paciente e esgotamento em profissionais da saúde de um Hospital Universitário de Manaus: estudo transversal}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6165", abstract = "A cultura de segurança do paciente indica o compromisso das organizações de saúde com a segurança assistencial. Fatores individuais como satisfação e esgotamento profissional se relacionam com a cultura de segurança e podem impactar na assistência prestada no hospital. Objetivo: avaliar a cultura de segurança do paciente e o esgotamento no trabalho entre profissionais de um hospital universitário. Método: Trata-se de um estudo transversal com amostragem aleatória e cálculo do tamanho amostral em 300 funcionários. Os dados foram coletados em dispositivos eletrônicos contendo os instrumentos Safety Attitudes Questionnaire, Maslach Burnout Inventory Human Service Survey e de variáveis sociodemográficas. Os dados foram analisados por meio do software Stata 14.2 para cálculo de frequência, fatores associados e confiabilidade pelo alfa de Cronbach. Resultados: Foram convidados 323 para alcançar 300 entrevistados (taxa de resposta = 92,9%); 67,3% eram mulheres, média de idade de 42 anos ±10,85, 41,3% da área de enfermagem e 84,0% com contato direto com pacientes. A média de positividade na cultura de segurança foi 62,7% (α=0,920). O domínio com melhor percepção de cultura de segurança foi satisfação no trabalho (81,4%), enquanto condições de trabalho apresentou a menor positividade (46,5%). Profissionais que trabalham em contato direto com pacientes (β=7,03; p=0,021), trabalhadores com três ou mais vínculos empregatícios (β=5,80; p=0,026) e com jornada superior a 60 horas semanais (β=6,57; p=0,014) apresentaram maior percepção de cultura de segurança. A prevalência de esgotamento entre os profissionais foi 8,7% (intervalo de confiança de [IC] 95%: 5,2-12,3%; α=0,908), 26,3% apresentou esgotamento grave em realização profissional, 23% em exaustão emocional e 19,7% em despersonalização. O esgotamento foi menos frequente entre os funcionários com idade entre 36-50 anos (RP=0,43; IC 95%: 0,19-0,98), com companheiro (RP=0,36; IC 95%: 0,18-0,75), classe econômica B2 (média classe média; RP=0,28; IC 95%: 0,11-0,75) e C/D/E (classe média baixa/pobres/extremamente pobres; RP=0,11; IC 95%: 0,01-0,80) e enfermeiros (RP=0,35; IC 95%: 0,14-0,91). Solteiros apresentaram mais esgotamento (RP=2,34; IC 95%: 1,10-4,98) quando comparados aos casados. Conclusão: A cultura de segurança apresentou fragilidades, em especial em relação às condições de trabalho Aproximadamente 1 em cada 10 funcionários apresentaram esgotamento, e foi maior em solteiros, mais jovens e nos mais ricos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }