@MASTERSTHESIS{ 2017:1813614676, title = {Análise socioambiental da microbacia hidrografia do Zé Açu, Parintins - Amazonas}, year = {2017}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6358", abstract = "A Microbacia Hidrográfica (Mbh) do Zé Açu, assim como em muitos lugares na Amazônia, se apresenta como um território de conflitos de interesses. Com intuito de compreender este palco de relações críticas entre sociedade e natureza, este trabalho teve por objetivo principal analisar as relações socioambientais e suas implicações estabelecida na Microbacia Hidrográfica do Zé Açu. A atividade econômica de presença mais evidente encontrada nessa área é a pecuária extensiva com criações de bovinos e bubalinos, com o auge da produção chegando a 10.000 cabeças na região durante a década de 1990, se estabilizando entre 2.000 à 2.500 cabeças entre os anos de 2013 à 2016, segundo estimativas da ADAF. Situada à Leste do perímetro urbano do Município de Parintins em distância linear de aproximadamente 11 km dessa cidade. Delimita-se de acordo com os estudos desenvolvidos por Pachêco (2013) uma área de 126.923 km2, ocupada por nove comunidades cujas denominações se expressam a seguir: Nossa Senhora de Nazaré, Bom Socorro, Paraíso e Nossa Senhora das Graças localizadas nas faixas próximas às margens do Zé Açu; Brasil Roça, Boa Esperança, Santa Fé, Nova Esperança e Vista Alegre situam-se no interior do Projeto de Assentamento de Vila Amazônia, do INCRA. Entretanto, para efeito da realização desta análise socioambiental, no tocante aos aspectos populacionais e núcleos comunitários, esta pesquisa limitou-se a estudar apenas as comunidades situadas às margens da Microbacia Hidrográfica do Zé Açu (Mbh), onde residem aproximadamente 350 famílias, sendo estas, Nossa Senhora do Nazaré, Bom Socorro do Zé Açu, Nossa Senhora das Graças e Paraíso. Dentre os problemas socioambientais encontrados na Mbh do Zé Açu, destaca-se a degradação do solo por meio da erosão. Nesse sentido, o problema mais crítico é o assoreamento que promoveu a degradação nas cabeceiras existentes até o curso médio do Zé Açu, prejudicando principalmente as famílias que ainda utilizam água do rio para o consumo, como é o caso das 64 (sessenta e quatro) residências afastadas dos núcleos comunitários identificadas neste estudo. Tais implicações permitiram, dentre outras consequências, em uma forte pressão para o abandono da terra, resultando na redução de 59% da população inicial da comunidade mais afetada pela degradação ambiental. Ao final da pesquisa, podemos apontar a supressão da vegetação nativa, como a força motriz de uma cadeia de processos que teve por resultado a degradação cada vez maior do ambiente analisado por este estudo.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }