@MASTERSTHESIS{ 2018:1364464200, title = {Bioatividade de extratos de meliáceas e timbós no controle da mosca-branca, Bemisia tabaci (Genanadius, 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae), em couve, Brassica oleracea L. var. acephala}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6432", abstract = "A mosca-branca, B. tabaci, é um inseto de difícil controle com mais de 500 espécies de plantas como hospedeiras e que pode causar danos enormes à diversas culturas agrícolas, e em alguns casos com perda total da produção. Dentre elas se encontra a couve de folhas (Brassica oleraceae), cultura de importância econômica no Estado do Amazonas. Como alternativa ao uso crescente de inseticidas químicos para o controle desta praga, os inseticidas botânicos aparecem como promissores e compatíveis com o manejo integrado de pragas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial inseticida de meliáceas (extratos aquosos, orgânicos e óleo de andiroba) e fabáceas (extratos aquosos e orgânicos de duas espécies de timbó), encontrados na região amazônica, no controle da mosca-branca, em couve, em condições de semi-campo (Laboratório: 24,02±0,20°C;55,13±0,98%UR; Casa de vegetação: 38,43±0,59°C; 55,08±1,62%UR). Para isso, buscou-se selecionar as plantas inseticidas mais promissoras (screening); e utilizou-se o melhor extrator dentro de cada planta promissora. Foram realizados bioensaios de contato e a análise química dos extratos promissores. As mudas de couve em tubetes foram infestadas com ninfas da mosca-branca, a maioria no segundo estádio, sendo selecionadas duas folhas por planta, com pelo menos 50 ninfas para as aplicações dos extratos. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado. Os percentuais de mortalidade foram transformados em arcsen[{(x+0,5)/100})0,5], submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). O material botânico coletado foi seco em estufa de circulação de ar forçada (40° C) e triturado em moinho de facas, para ser misturado em água para o preparo dos extratos aquosos a 5% (m/v). Após sete dias da aplicação dos extratos, foram avaliadas as mortalidades para escolha dos extratos mais promissores. Foram selecionados os extratos de folhas de Azadiracta indica (21,82%) e Cedrela odorata (24,55%), e o extrato de raízes de D. amazonica (61,67%). Essas três espécies prosseguiram para as extrações orgânicas em hexano, diclorometano e metanol. Entre os extratos orgânicos, o melhor resultado de mortalidade foi o de D. amazônica em hexano (72,23%), enquanto os de A. indica (31,42%) e C. odorata (27,08%) foram em diclorometano. O fracionamento cromatográfico não foi capaz de encontrar a azadiractina entre as frações das meliáceas e a rotenona como substância majoritária entre extratos orgânicos do timbó, indicando possivelmente a ação de outros metabólitos no efeito desses extratos. Nos testes com óleo de C. guiannesis, a concentração de 1,5% alcançou redução de 88,55% na postura de ovos, e 68,34% de mortalidade. O extrato aquoso e hexânico das raízes de D. amazônica é considerado promissor no desenvolvimento de um controle para a mosca-branca em couve, enquanto os extratos aquosos e orgânicos das meliáceas tiveram desempenhos inferiores. O óleo de andiroba também se apresenta como alternativa promissora ao controle desta praga, tornando-se necessário estudos mais detalhados sobre as propriedades e alcances desses bioextratos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }