@MASTERSTHESIS{ 2018:855050647, title = {A experimentação na obra de Fernando Aguiar: visualidade, performance, ressignificação e resistência}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6607", abstract = "Nesta dissertação, trato da poética de Fernando Aguiar, de uma perspectiva que observa o seu corpus poético a partir dos entrecruzamentos experimentalistas que o poeta realiza pelos campos da visualidade, da escrita e da performance, discutindo, durante a construção desse olhar que para este fazer poético se lança, questões que se relacionam à ressignificação e à resistência. Considerando que Aguiar é um poeta do tempo de hoje, em que o mundo se organiza de uma perspectiva ciberconectada, proponho, inicialmente, uma discussão em torno desse novo modo de organização do mundo, apontando, nessa discussão, os aspectos do fazer poético aguiariano que se associam à tecnologia e falando também da aparente liberdade de fala e conduta que este tempo da ciberconexão faz crer que exista, mas que, na verdade, é apenas um modus operandi dos mecanismos de controle do capital que operam na regulação do corpo social. Pontuo, na sequência do trabalho, acerca das questões da Poiesis e da Práxis nessa perspectiva em que ora nos inserimos e se insere também a poética aguiariana. Passo, então, aos trânsitos que realiza o poeta pelas poesias experimentais do século XX e pela arte da performance e, em seguida, empreendo análises de poemas aguiarianos que, dessa perspectiva de entrecruzamento experimentalista, realizam-se pelos campos da visualidade, da escrita e da performance. Busco manter, no decorrer de toda a discussão que trago a esta dissertação, o entendimento de que a poética de Aguiar encaminha, pela ressignificação que realiza tanto de conceitos canônicos quanto de conceitos sociais, seu fruidor para um desvelamento que o conduz à resistência. Como principais aportes teóricos do trabalho, destaco Muniz Sodré (2006), Francisco Rüdiger (2007), Pierre Lévy (1999), Denise Guimarães (2007), Giorgio Agamben (2013), Jacques Rancière (2008), Anne Cauquelin (2005), E. M. de Melo e Castro (1981; 1993; 2014), Ana Hatherly (1981; 1995), Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos (2014), Fernando J. B. Martinho e António Carlos Cortez (2011) Paul Zumthor (2007), Enzo Minarelli (2010; 2014), Frederico Fernandes (2017), RoseLee Goldberg (2015), Renato Cohen (2013) e Michel Foucault (1986; 2000; 2008).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }