@MASTERSTHESIS{ 2018:1066106614, title = {Caracterização molecular da região promotora do gene BAT1 em pacientes com Leishmaniose Cutânea causada por Leishmania guyanensis no estado do Amazonas}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7018", abstract = "A leishmaniose é uma doença tropical infecto-parasitária negligenciada mundialmente, acometendo quase 110 mil indivíduos no Brasil nos últimos 5 anos. Na região do município de Manaus-AM, são registrados a maioria dos casos de Leishmaniose Cutânea (LC) tendo como principal agente etiológico a Leishmania guyanensis. O Transcrito 1 Associado ao HLA-B (BAT1) regula a inflamação modulando a expressão de citocinas pró-inflamatórias desempenhando um papel protetor em várias desordens imunopatológicas. Dessa forma o objetivo deste estudo foi determinar a influência de polimorfismos existentes na região promotora do gene BAT1 na clínica de pacientes com LC com um modelo de estudo caso-controle. Além disso, concentrações séricas da citocina Fator de Necrose Tumoral (TNF) - alfa, em cada população, foram correlacionadas com os polimorfismos encontrados na tentativa de identificar sub-fenótipos em pacientes com LC com base no estudo de marcadores moleculares no gene BAT1. Para o estudo molecular, foram realizadas amplificações pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) convencional na região promotora do gene BAT1 e estes purificados pela metodologia ExoSAP-IT™ PCR Product Cleanup Reagent-Thermofisher, com posterior sequenciamento pelo método de terminação descrita por Sanger. Nossos resultados se basearam numa população de 516 indivíduos divididos em 267 casos e 249 controles, dos quais 79,7% e 68,7%, respectivamente, eram do gênero masculino. A faixa etária mais frequente foi de 19 a 39 anos. Os SNPs -22 (rs2239527) e -348 (rs2239528) foram os mais frequentes na população de estudo, incluindo pela primeira vez na literatura, o SNP -277. As frequências encontradas dos SNPs -22 e -348 foram bem semelhantes entre casos (31,15% / 4,28%) e controles (25,78% / 6,91%), respectivamente, não havendo associação destes entre as duas populações. Os níveis séricos de TNF-alfa foram mais elevados nos casos e independente do gênero (p<0,001). Além disso, níveis elevados significativos envolveram os portadores dos SNPs -22 e -348 apenas quando eram casos e não entre pessoas saudáveis. Níveis séricos de TNF foram elevados proporcionalmente na presença dos polimorfismos, e quase duas vezes mais elevados naqueles homozigotos casos (52,19 ± 18,43) do que homozigotos controles (32,15 ± 29,74) (p<0,001). Importante destacar níveis séricos de TNF mais elevados estiveram associados ao SNP -348 (72,89 ± 49,33) em casos do que em -22 (41,13 ± 22,16) no mesmo grupo. Além do mais, quando concomitantemente encontrados na mesma amostra, os SNPs -22 e -348 elevaram ainda mais a expressão dos níveis séricos de TNF. Nossos resultados reforçam o papel do BAT1 a partir de evidencias de que a presença do polimorfismo afeta indiretamente a expressão de TNF. Dessa forma acreditamos que isto pode influenciar no desfecho e manifestação clínica do paciente com Leishmaniose, principalmente na apresentação das lesões cutâneas, uma vez que existe uma correlação entre diâmetro da lesão na LC e frequência de produção de citocinas inflamatórias.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }