@MASTERSTHESIS{ 2019:36931640, title = {Análise dos livros didáticos de língua portuguesa sob a perspectiva da sociolinguística educacional}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7030", abstract = "Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Humanidades – PPGECH, cujo objetivo geral foi realizar uma análise dos Livros Didáticos de Língua Portuguesa sob a perspectiva da Sociolinguística Educacional, com vista a contribuir para a reflexão sobre as concepções de língua, linguagem e gramática e sua influência no ensino de Língua Portuguesa no contexto do Ensino Médio. Esta pesquisa foi de natureza teórica, na qual o corpus constituiu-se por sete (7) livros referentes ao 1º ano do Ensino Médio aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático para o triênio 2018-2020, a qual foi desenvolvida a partir da abordagem qualitativa que considerou a Análise Textual, Análise Temática e Análise Interpretativa, com base em Severino (2002), e a Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Para a análise dos dados foram consideradas as seguintes questões: a) Os livros didáticos apresentam os mais monitorados ou mais coloquiais da língua e a adequação linguística? b) Os livros apresentam os valores sociossimbólicos como a noção de “certo” e “errado”; norma-padrão, norma-culta, preconceito linguístico, variação linguística e mudança linguística? c) Os livros apresentam aspectos da oralidade e da escrita? e; d) Os conhecimentos linguísticos apresentados nos livros didáticos conduzem a uma reflexão sobre língua, linguagem e gramática? E para fundamentar este estudo e responder tais questões considerou-se: Bortoni-Ricardo (2005) autora da teoria da Sociolinguística Educacional; os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs); os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio (PCNEM); as Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (OCEM); a nova Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (BNCC) e demais autores que discutem os aspectos sociolinguísticos no contexto escolar, bem como Bagno (2015, 2014, 2012, 2007, 2006, 2003, 1999); Coelho (2007); Cyranka (2011); Dias (2011); Faraco (2016, 2015); Geraldi (2015, 1984); Marscuschi (2010, 2008); Mendonça (2006); Possenti (1996), Rojo (2006), Tarallo (1988) e Travaglia (2009, 1996). Assim sendo, os dados mostraram que os Livros Didáticos apesar de não adotarem a teoria da Sociolinguística Educacional de forma explícita, carregam os seus pressupostos implicitamente, uma vez que adotam as concepções de um ensino de Língua Portuguesa que considera o conhecimento linguístico que o aluno detém e o seu contexto social e cultural. E apresenta também o professor como o mediador de conhecimento, aquele que reflete sobre a língua, linguagem e gramática e leva os alunos a um conhecimento e/ou ampliação do seu repertório linguístico que os permita transitar entre os vários estilos e diversas situações comunicativas encontradas na sociedade, contribuindo, assim, para a “pedagogia culturalmente sensível” de Bortoni-Ricardo (2005).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Humanidades}, note = {Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá} }