@MASTERSTHESIS{ 2019:985025846, title = {Denúncia e resgate em Preces e súplicas ou os cânticos da desesperança, de Vera Duarte}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7106", abstract = "O seguinte trabalho analisa o livro de poemas Preces e súplicas ou os cânticos da desesperança (2005), da poetisa cabo-verdiana Vera Duarte, em sua totalidade, dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, é feito um levantamento histórico-literário sobre períodos classificados informalmente por Pré-Claridade, Claridade em si e Pós-Claridade, momentos determinantes em Cabo Verde para sua cultura e literatura no que diz respeito à sua formação identitária, para que se observe quais destas referências e nuances herdadas do fenômeno que fora a Revista Claridade, desde antes e após ela, estão presentes na escrita poética de Duarte em seus dois livros de poesia anteriores ao corpus mencionado, a saber, Amanhã Amadrugada (1993) e O arquipélago da paixão (2001). No segundo capítulo, a leitura do objeto desta pesquisa é iniciada a partir da primeira seção de poemas do livro, “Primeiro as súplicas”, em que três poemas-súplica são analisados seguidos pelo poema de abertura da seção seguinte, “Salvé Poesia”, voltados à causa social, sob o viés da literatura engajada, com os construtos teóricos de Antonio Candido, Literatura e sociedade (2006), Theodor Adorno, “Engagement” (1991), Jean-Paul Sartre, Que é a literatura? (2004), Benjamim Abdala Júnior, “Arte engajada” (2007) e Claude Esteban, Crítica da razão poética (1991). No terceiro capítulo, são analisadas as outras seções do corpus. São estas: “Agora as sete preces”, com os poemas que tratam da questão africana e os males do imperialismo; seguida pela “Poemas do antigamente e de hoje... ainda!”, seção na qual seis poemas discutem sobre a situação da mulher africana como subalterna na sociedade; e a última, “Cântico final e redentor”, em que os dois poemas finais fecham o livro clamando pela salvação coletiva da humanidade por meio da Poesia. O embasamento teórico deste capítulo final se dá pela Teoria Pós-Colonial, essencialmente, por Gayatri Spivak, com Pode o subalterno falar? (2010), Thomas Bonnici, com O pós-colonialismo e a literatura (2012) e “Teoria e crítica pós-colonialistas” (2009), Bill Ashcroft, Gareth Griffiths e Helen Tiffin, com The empire writes back (2002) e Post-colonial studies (2007), e Frantz Fanon, com Os condenados da terra (1968).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }