@MASTERSTHESIS{ 2019:609778708, title = {Campesinato e meliponicultura no município de Itapiranga - Médio Amazonas/AM}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7452", abstract = "O presente estudo teve como objetivo compreender a produção e reprodução do modo de vida do caboclo produtor a partir da atividade de meliponicultura no Médio Amazonas, no município de Itapiranga/AM. Como recorte geográfico foram determinadas o aprofundamento da pesquisa em duas comunidades, na terra firme a comunidade São José da Enseada e na terra de várzea a comunidade Santa Ana do Paraguai, ambas situadas em áreas rurais do município. Este estudo pretendeu conhecer o contexto de formação do município de Itapiranga-AM, de que forma se constituiu a sociedade cabocla e as motivações que foram decisivas para a ocupação e contribuíram para a permanência dos sujeitos sociais na localidade de Pedras, que mais tarde com o adensamento populacional receberia o status de município. Compreender as formas de produção e reprodução que o camponês-ribeirinho pratica em sua unidade familiar, no qual tem como base principal atender as necessidades básicas da sua família, sendo um ser ambivalente, pois lida com uma força exógena, no qual é entendido como uma contradição do capital, pois ao se reproduzir também produz formas não capitalistas de produção, o acúmulo de capital não é almejado nas suas práticas. Descrever o seu modo de vida interiorano e as dinâmicas que possuem na organização sócio-espacial do ambiente em que vivem, através da territorialidade, as festas, as músicas, e suas formas de lidar com a terra envolvendo suas dinâmicas internas do uso coletivo e individual do arranjo da produção, pois são realidades que se complementam na cheia e seca dos rios. Buscou entender como se constituiu historicamente a introdução da produção do mel no Estado do Amazonas, e também no município de Itapiranga-AM, pois o camponês-ribeirinho adota estratégias de sobrevivência e permanência no campo, para manter seu modo de vida. Adotando o manejo da atividade de meliponicultura (criação de abelhas indígenas sem ferrão), visando compor sua renda familiar, através da Associação dos Promotores de mel do Estado do Amazonas, que propôs a inserção desta atividade aos camponeses e que foi bem aceito. A rede de comercialização e estrutura produtiva de mel comunidades de terra firme e várzea presentes na produção camponesa no ambiente amazônico. Portanto o estudo demonstra a resistência dos camponeses-ribeirinhos em manter seu modo de vida e autonomia, sem a interferência invasiva do capitalismo, e que busca estratégias que não modifiquem suas práticas com a terra e a água para perpetuar sua reprodução social.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }