@MASTERSTHESIS{ 2019:111386817, title = {Consumo alimentar em adolescentes na Região Norte e fatores associados}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7559", abstract = "O estudo verifica associações entre o consumo de alimentos típicos da Região Norte com fatores de risco cardiovasculares em adolescentes escolares da Região Norte do Brasil. Este projeto faz parte de um estudo maior denominado “Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes” (ERICA), estudo multicêntrico seccional nacional de base escolar, realizado entre 2013 e 2014. A amostra foi composta por 7.041 adolescentes de 12 a 17 anos que frequentavam escolas públicas e privadas de 10 cidades da Região Norte com mais de 100 mil habitantes. Foram coletadas informações sociodemográficas, hábitos de vida, medidas antropométricas, pressão arterial e exames bioquímicos. Os dados de consumo alimentar foram obtidos por meio do R24h. Nas análises descritivas, variáveis quantitativas foram descritas em prevalência com intervalo de confiança, e qualitativas em frequências, a comparação foi feita pelo teste qui-quadrado, considerando o valor de p<0,05 para significância estatística. Para análise das associações de interesse foi utilizado o modelo de Regressão de Poisson. Os resultados indicam altas prevalências de sobrepeso (16,0%), obesidade (7,0%), hipertensão (9%), colesterol total elevado (16,2%) e colesterol HDL baixo (58,9%). Meninos apresentavam maiores prevalências de mães com maior escolaridade e de pertencerem as classes A e B, eram mais ativos fisicamente, obesos, hipertensos e com perfil glicêmico elevado. Já meninas maiores prevalências de colesterol total e LDL elevados e HDL baixo. Adolescentes de escolas públicas apresentavam maiores prevalências de cor da pele preta e parda, mães com menor escolaridade e pertenciam as classes C e D, assim como mais ativos fisicamente. Em escolas privadas houve maiores prevalências de etilismo, hemoglobina glicosilada elevada, colesterol total e LDL elevados e maior presença de síndrome metabólica. A prevalência de adolescentes que consumiram alimentos considerados típicos da Região Norte foi de 27%. Dos alimentos consumidos, 3,3% foram considerados regionais, sendo o peixe o mais consumido, seguido de açaí, banana, cupuaçu e guaraná. A inadequação do consumo de energia foi 53,7%, o consumo de proteínas abaixo da EAR atingiu 77%, a inadequação de fibras 95,9%, e o sódio 96% consumiram acima da IA e 3,4% acima do UL. Meninos apresentaram maior prevalência de baixo consumo de energia, proteínas, fibras e retinol, assim como maior consumo de sódio, já meninas maior prevalência de baixo consumo de ferro, potássio e zinco. Adolescentes de escolas privadas apresentaram maiores prevalências de ingestão de energia abaixo da recomendação e os de escolas públicas acima da recomendação, quanto as proteínas, adolescentes de escolas privadas tinham maior consumo abaixo da EAR. Os níveis de inadequação de cálcio e retinol foram maiores em escolas públicas. O consumo de energia abaixo da recomendação, proteínas acima da EAR, e inadequação de fibras, cálcio, ferro, retinol, potássio e cobre foi maior nos adolescentes que não consumiram alimentos regionais. Não foi verificado associação entre o consumo de alimentos típicos da Região Norte com desfechos em saúde. Região da escola, classe socioeconômica, e consumo de energia, proteínas e fibras foram associados ao consumo de alimentos regionais.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia} }