@MASTERSTHESIS{ 2020:903639918, title = {Modelo de pele humana reconstruída como plataforma para estudos de fotoenvelhecimento}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7847", abstract = "Os efeitos da exposição à radiação ultravioleta na pele humana têm despertado interesse na classe científica, no entendimento das transformações envolvidas. Modelos de pele humana reconstruída in vitro foram desenvolvidos como métodos alternativos à utilização de animais em experimentação e mostraram ser ferramentas úteis e eficazes para estudos. Esses modelos expressam diferentes receptores, possuem capacidade proliferativa, síntese de matriz extracelular e funções metabólicas, tornando-se ferramentas de escolha para entender os mecanismos biológicos da pele. Os modelos validados e comercialmente disponíveis são reconstruídos a partir do cultivo de células primárias, enfrentando algumas limitações, quanto a aquisição e reprodução, podendo afetar sua aplicabilidade. Este trabalho teve objetivo de padronizar um modelo de pele humana reconstruída a partir de linhagens de células permanentes e avaliar os efeitos da Radiação Ultravioleta B nesse modelo. Para isso, o trabalho consistiu na padronização do modelo desenvolvido com queratinócitos e fibroblastos humanos de cultivo permanente em um suporte de membrana do tipo transwell para posterior exposição à radiação ultravioleta B. Para a padronização, foram testados os tempos de cultivo 10, 15 e 18 dias. Os ensaios de viabilidade celular foram realizados pelo método do MTT e a análise histológica por coloração com hematoxilina e eosina. A condição que melhor representou a estrutura morfológica da pele humana, com epiderme e derme foi a de 10 dias de cultivo. As doses de radiação utilizadas foram 50mJ/cm2, 150mJ/cm2, 500mJ/cm2 e 1500mJ/cm2. Nas menores doses houve uma pequena redução na viabilidade celular (50 e 150 mJ/cm2), o oposto ocorreu nas doses de 500 e 1500mJ/cm2, apresentando redução da viabilidade em mais de 50%. Os cortes histológicos evidenciaram alteração na camada epidérmica da pele após exposição, de forma dose-dependente, visualizando a diminuição da espessura do epitélio, separação e vacuolização das células na camada epitelial. A atividade proteolítica de MMPs 2 e 9 foi avaliada por método zimográfico. A menor dose de radiação desencadeou atividade genotóxica confirmada, por meio do ensaio cometa em pH alcalino. Diante do exposto, com este trabalho foi possível padronizar um modelo de pele humana reconstruiída in vitro utilizando linhagem de células permanentes como plataforma de estudos de fotoenvelhecimento por meio de radiação UVB. Experimentos futuros são necessários para avaliar o potencial dos danos causados pela radiação e elucidar os mecanismos envolvidos, bem como o comportamento das células expostas no microambiente tridimensional.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }