@PHDTHESIS{ 2020:269945333, title = {Efeito antitumoral de 22β-hidroxitingenona obtida de Salacia impressifolia (Miers) A.C. (Celastraceae) contra células de melanoma humano}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7903", abstract = "A procura por novas opções terapêuticas de combate ao melanoma, continua sendo um dos focos de investigações científicas em torno deste câncer, incluindo fontes oriundas de produtos naturais, como, por exemplo, 22β-hidroxitingenona (22-HTG), um triterpeno quinonametídeo obtido da espécie Salacia impressiofolia. A presente tese teve como objetivo investigar o efeito da substância 22-HTG contra células do melanoma. Inicialmente, foi avaliado o efeito de 22-HTG em propriedades relacionadas a progressão tumoral, como proliferação, migração e invasão celular, além de mecanismos de reprogramação do metabolismo energético, através da atividade enzimática de lactato desidrogenase (LDHA). Posteriormente, foi investigado o mecanismo de morte celular induzido por 22-HTG através da análise das alterações morfológicas, do ciclo celular, o ensaio de morte celular pela marcação com anexina V-FITC/iodeto de propidio (Anexina/IP), potencial de membrana mitocondrial, produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) por citometria de fluxo e microscopia de fluorescência com laranja de acridina/ brometo de etídio (AO/BE). RT-qPCR também foi realizado para avaliar a expressão dos genes BRAF, NRAS e KRAS, assim como análise in silico de docking mocelular. O potencial anti-invasivo de 22-HTG foi avaliado usando um modelo tridimensional (3D) de pele humana reconstruída com células de melanoma. Com os resultados obtidos foi possível identificar o efeito citotóxico de 22-HTG contra células de melanoma, com valor de CI50 4,35; 3,72 e 3,29 µM após 24, 48 e 72 horas de exposição. A partir dessa informação foi definido o tempo de 24 horas e as concentrações de 1,0; 2,0; e 2,5 µM para os demais ensaios, nos quais observou-se redução da viabilidade celular, inibição da formação de novas colônias, redução da expressão gênica de LDHA, e ainda redução da migração, invasão e atividade de metaloproteinases (MMP-2 e MMP-9). Quanto a investigação da morte celular, o tratamento com 22-HTG causou alterações morfológicas as células de melanoma, como redução do volume celular, condensação da cromatina e fragmentação nuclear, características de apoptose. A continuação da investigação mostrou aumento de células marcadas com AO/BE e a apoptose foi confirmada com a marcação por Anexina/IP. A exposição a 22-HTG provocou redução do potencial de membrana mitocondrial, o que não está envolvido pelo aumento do estresse oxidativo, ou seja, o tratamento com 22-HTG reduziu a produção de EROs. Usando o modelo 3D de pele humana reconstruída, 22-HTG reduziu a capacidade das células de melanoma invadirem a derme, relevando um potencial antimetastático. A expressão dos genes BRAF, NRAS e KRAS foi reduzida pela presença de 22-HTG e existe forte afinidade de ligação entre a substância testada e as proteínas BRAF e NRAS, o que pode ajudar a explicar os eventos celulares observados. Quando analisados os dados oriundos da tese, foi possível concluir que 22-HTG possui efeito anti-tumoral em células de melanoma, com a indução de apoptose e redução de eventos como proliferação, migração, invasão, a ação proteolítica de MMPs. Esse estudo fornece novas informações para trabalhos futuros acerca do uso de 22-HTG para o tratamento do melanoma.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }