@MASTERSTHESIS{ 2020:1077630978, title = {Citotoxicidade e ação anti-inflamatória in vitro do extrato hidroalcoólico de Libidibia ferrea e do ácido gálico}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7950", abstract = "Popularmente denominada como ‘’jucá’’ ou ‘’pau-ferro’’, a Libidibia ferrea L. é uma espécie vegetal extensamente utilizada na medicina tradicional para o tratamento de diversas enfermidades, portanto, demonstrando diversas propriedades terapêuticas como: atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória. Estudos fitoquímicos destacam a presença de um dos possíveis responsáveis por algumas destas atividades biológicas, o ácido gálico, polifenol encontrado em diversas plantas, que é utilizado como um dos principais marcadores para estudos controle da Libidibia ferrea L. O presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a citotoxicidade e a atividade anti-inflamatória de um extrato de Libidibia ferrea L. a 7,5% (m/v) sobre macrófagos RAW 264.7 e monócitos de sangue periférico humano. A avaliação foi realizada através do ensaio colorimétrico de MTT (3-[4,5-dimethylthiazolyl-2]-2,5-diphenyltetrazolium bromide) e quantificação indireta de óxido nitríco (NO) pelo método de Griess. A cultura de macrófagos RAW 264.7 e a células primárias de monócitos de sangue periférico humano foram manuseadas em meios de cultura, que posteriormente foram desafiadas com LPS (Lipopolissacarideo) de Escherichia coli, e tratadas com o extrato hidroalcoólico de Libidibia ferrea L. e ácido gálico por 24h. Os ensaios foram primeiramente realizados em macrófagos RAW 264.7, para obtenção das concentrações não citotóxicas e mínimas capazes de inibir a produção de NO. Foram divididos em seis grupos: extrato do Libidibia ferrea L. nas concentrações de 1,56 μg/mL a 100 μg/mL, ácido gálico 3,125 μM a 100 μM, controle positivo (LPS), controle negativo (meio de cultura), e a droga padrão (dexametasona a 20µg/mL). Uma vez obtida as concentrações não citotóxicas e inibitórias mínimas nos macrófagos, os mesmos ensaios foram realizados em mónocitos de sangue periférico humano com os mesmos seis grupos, porém com o extrato de L.ferrea nas concentrações de 50 e 100 μg/mL, e o ácido gálico a 6,25 μM. Foi realizada a análise de variância dos dados pelos testes ANOVA, seguido do Teste de Tukey e Dunnett, com diferença estatisticamente significativa quando p˂0,05. Nos macrófagos, as concentrações testadas de 1,56 μg/mL a 100 μg/mL do extrato de L.ferrea, nenhuma comprometeu a viabilidade celular, enquanto que nas concentrações testadas de ácido gálico de 3,25 μM a 100 μM, apenas as concentrações 3,125 μM e 6,25 μM mantiveram as células viáveis. Na quantificação de NO, o extrato de L.ferrea a 50 e 100 μg/mL e o ácido gálico a 6,25 μM, obtiveram os resultados mais satisfatórios na inibição da produção do NO, sendo consideradas concentrações não citotóxicas e anti-inflamatórias mínimas. Nos monócitos de cultura primária, houve a manuntenção dos resultados obtidos nos macrófagos RAW 264.7, destacando estas amostras sobre um potencial anti-inflamatório. Pode-se concluir que, o extrato da Libidibia ferrea L. e o ácido gálico apresentaram concentrações não citotóxicas e capazes de inibirem a produção de óxido nítrico quando testadas em linhagens diferentes, no qual ressalta-se ainda que em ambas as linhagens celulares, as amostras testadas obtiveram resultados mais satisfatórios quando comparados a droga anti-inflamatória padrão, a dexametasona.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }