@PHDTHESIS{ 2015:1211329691, title = {Licaria puchury-major (MART.) kosterm: biossíntese de nanopartículas de prata dos extratos vegetais com atividade antimicrobiana}, year = {2015}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5099", abstract = "Atualmente o uso da química verde para a síntese de nanopartículas tornou-se uma alternativa na área da nanotecnologia. As plantas armazenam diversos compostos bioativos, e a interação entre a bioquímica de plantas e as nanopartículas inorgânicas tende a ser promissora nessa área. Diversos estudos reportam o uso de extratos de plantas na biossíntese de nanopartículas de prata (AgNPs) com o intuito de investigar aplicações clínicas com atividade sobre vários micro-organismos, pela eficácia que certas espécies da flora demonstram como fontes de antimicrobianos e pela reduzida toxicidade em comparação às nanopartículas biossintetizadas pelos métodos químico e físico. Este estudo tem como objetivo investigar os extratos de Licaria puchury-major para biossíntese de AgNPs com atividade antimicrobiana. Este trabalho foi realizado em três etapas. Na etapa I, foi selecionado o método de extração promissor por meio das AgNPs biossintetizadas com os extratos aquosos das estruturas anatômicas da folha, galho, semente, cúpula, casca e raiz pelos métodos de extração a frio (temperatura ambiente 25-27 oC), infusão (<100 oC por 15 min) e decocção (100 oC por 15 min). A seleção foi feita por meio da formação das AgNPs, indicada pela alteração das cores das soluções coloidais e análises de Espectroscopia na Região do Ultravioleta-Visível (UV-vis) e da atividade antimicrobiana determinada pela técnica de difusão em ágar contra os micro-organismos Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans. As AgNPs selecionadas nessa etapa foram investigadas para verificar a estabilidade após seis meses e sistema de lavagem. Na etapa II – foi realizada a caracterização dos extratos e das AgNPs obtidos pelo método promissor de extração (infusão). As técnicas empregadas para a caracterização dos extratos foram de quantificação de fenólicos, flavonoides e proteínas totais; Espectroscopia Vibracional na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR); Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e Espectrometria de Massa (EM). As AgNPs foram caracterizadas por Espectroscopia na Região do Ultravioleta-Visível (UV-vis), por análises de Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Espectroscopia de Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES), Difração de Raios X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM). Na etapa III, foi avaliada a atividade antimicrobiana da nanopartícula promissora selecionada por meio da caracterização, determinada pelas técnicas de difusão em ágar e da Concentração Inibitória Mínima (CIM), utilizando somente os micro-organismos que apresentaram ação. Os resultados mostraram: Etapa I - foi selecionado o método de infusão como promissor, obtidos por meio das análises de UV-vis, estabilidade e antimicrobiano; Etapa II - a caracterização dos dos extratos obtidos pelo método de infusão, demonstraram para o extrato da semente abortada os maiores teores de compostos fenólicos, flavonoides e proteínas: (388 ± 5 mg.g-1), (447 ± 3 μg.mL-1) e (116 ± 8 μg.mL-1), respectivamente. Pelos espectros e dados obtidos da CLAE e EM, foi sugerida a presença das neolignanas licarina A, ferrearina B e C somente no extrato da folha. A caracterização feita pelo TEM mostrou que as AgNPs biossintetizadas pelo método de infusão não apresentaram considerável diferença de tamanho: 57,0 ± 7 nm (AgNPs-FI), 60 ± 14 nm (AgNPs-CI), 56 ± 13 nm (AgNPs-SI) e 60 ± 18 nm (AgNPs-SabI); nem de morfologias, todas apresentaram formas triangular, triangular- truncada e pseudoesféricas. A presença da proteína nos extratos pode ser responsável pela formação da camada em torno das AgNPs e pela estabilização. A AgNPs-FI foi a nanopartícula promissora, a qual, na etapa III, apresentou atividade antimicrobiana na concentração 17,23 mg.L-1 indicada pelo halo de 19 ± 0,0 mm contra S. aureus; e 17 ± 0,0 mm contra E. coli. A CIM foi de 10 μg.mL-1 para S. aureus e de 0,625 μg.mL-1 para E. coli. A biossíntese utilizando o extrato aquoso de folha de L. puchury-major, obtido pelo método de infusão pode ser uma alternativa sustentável na produção de nanopartículas com aplicações biotecnológicas como antimicrobiano.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }