@MASTERSTHESIS{ 2015:1228923690, title = {O sustento que vem das águas: dinâmica socioambiental da pescar artesanal na APA/Nhamundá-Parintins-AM}, year = {2015}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7006", abstract = "O presente trabalho se propôs a conhecer a dinâmica da pesca artesanal e a relação dos pescadores com o ambiente, analisando todos os aspectos que permeiam as práticas pesqueiras em uma Unidade de Conservação, a partir de três enfoques: as práticas pesqueiras em UCs, verificando como ocorre a atividade da pesca em ambientes de uso sustentável, ao tempo que se propôs em analisar a gestão das Unidades de Conservação no Estado do Amazonas e sua atuação dentro da APA/Nhamundá. Verificou as formas de conservação e iniciativas de manejo participativo dos recursos ictiofaunísticos no interior do complexo de lagos Macuricanã, principal atributo biótico da APA; bem como a inserção da política pública Seguro Defeso e a sua importância na vida do pescador artesanal. Por fim, buscou compreender as formas de uso coletivo dos espaços de pesca do território APA/Nhamundá e as territorialidades contidas no ambiente pesqueiro, buscando evidenciar o significado atribuído pelos pescadores aos lagos Macuricanã, ressaltado no etnoconhecimento empregado na atividade pesqueira. Como procedimentos metodológicos utilizou-se da abordagem qualitativa, pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas semiestruturadas, apoiadas em formulários previamente elaborados, observação direta, registro fotográfico e fonoaudiográfico, marcação de pontos em Sistema de Posicionamento Global - GPS e elaboração de mapa mental. A partir da realização da pesquisa observou-se que a pesca artesanal na APA/Nhamundá é dinamizada sob diferentes aspectos: sociais, econômicos, culturais e políticos, estes últimos evidenciados nos conflitos em escalas interestaduais, intermunicipais e intercomunidades, os quais demandam gerência e vontade política. Quanto a política pública de seguridade do pescador artesanal, embora tenha havido avanços com a sua reformulação, como a inserção da mulher no trabalho da pesca, há muito a ser feito para a melhoria da atividade pesqueira, pois o pescador artesanal, em pleno século XXI, ainda é estigmatizado socialmente como indivíduo em situação de pobreza ou extrema pobreza, ao ser inserido em mais um programa de transferência de renda da política social brasileira. No entanto, apesar das condições de desigualdade em apetrechos de pesca com relação aos pescadores citadinos, que redobra o tempo e o esforço de pesca, o pescador artesanal considera o ambiente lacustre Macuricanã o seu lugar, mantendo estreita relação com o ambiente, demonstrada pelo conhecimento tradicional empregado na prática pesqueira.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia}, note = {Centro de Ciências do Ambiente} }